18 de março de 2006

In memoriam – «Salvados» de A MOFA

Desinteligências no «colectivo» de A MOFA, um dos blogues predilectos da Pólis, ditaram, numa reacção irreflectida, o apagamento de todos os postes daquele jovem blogue, com apenas 3 semanas de existência. Decidiu, então, o Pólis&etc., pelo gosto que lhe dava a leitura daquelas prosas, recuperar o possível – por vezes só extractos - através das páginas em «cache» do Google e do Blogger. Conseguiu-se, deste modo, reconstituir parte significativa dos postes e mesmo alguns dos comentários. Que aqui se deixam, in memoriam. É realmente uma pena que aquele blogue, que descascava a realidade com casca fininha, tenha deixado de existir. Chama-se a atenção para a série Adivinhe Quem Vem para jantar, da nossa especial predilecção. Embora saiba que a Impatiens não vai aceitar, o Pólis&etc. não quer deixar de reiterar aqui a disponibilidade, para acolher os eventuais textos que, em momentos de especial desfastio ou indignação com o mundo à sua volta, aqui queira postar. As portas da ágora da Pólis estão sempre abertas à escrita inteligente que combina «bom senso» e «bom gosto», ingredientes que nem sempre andam juntos, sobretudo por aqui na blogosfera…
Eis, pois, com a repescagem destes postes (ou «postas» de postes, que se a Impatiens quiser reconstituir, o Pólis completará…), a recriação da lei de Lavoisier, ou seja, a de que «na blogosfera, nada se perde, tudo se transforma».
Aqui vão eles, por ordem cronológica, do mais recente para o mais antigo

15 mar. 2006
Rebuliço na função pública
Segundo os entendidos, um boato leva três dias a atravessar os Estados Unidos, da Califórnia ao Maine. Levará, portanto, meras fracções de segundo a atravessar os corredores dos ministérios e das direcções-gerais da nossa administração [...]

por Impatiens

13 mar. 2006
Lobos e cordeiros
A notícia, transmitida por um dos nossos canais televisivos, começou assim: «Um jovem de vinte e dois anos foi morto a tiro por um agente da PSP de ...» Logo pensámos, os que ouvimos, estar perante mais um caso de abuso de autoridade e [... ]
por Impatiens

12 mar. 2006
A propósito dos Óscares
O Óscar de Melhor Actriz foi atribuído a Reese Witherspoon pelo desempenho em «Walk the Line». Ainda não vimos o filme, pelo que não comentamos o seu merecimento. Vimo-la, contudo, na «Feira das Vaidades» e não provou [...]

por Impatiens

11 mar. 2006
Posts d'A MOFA Júnior - 1
- Kuando se tenta parecer inteligente: «O Xe Guevara é o teu ídolo? Atão k musicas é k ele canta? Tens algumas musicas dele no Mp3?» - Guida.
- Kuando se fala dhomens: «Eu n tnh tipo, eu so kero é ser o tipo d alguem.» - Teresa.
por Impatiens

11 mar. 2006
Saudade
No entanto, na visão da MOFA - que confessa não vibrar com as coisas da política e admite, portanto, alguma miopia - a prestação do ex-PR foi confusa, ambivalente, lenta, sem brilho, e apenas sucedeu que a sorte esteve do seu lado na [...]
por Impatiens

10 Março 2006
Adivinhe quem vem jantar - 2
Faz tempo que «atravessou a raia equatorial». O cabelo encaneceu e a bochecha roliça descaiu, mas, fazendo fé no que diz, não descaiu mais nada. É também um jovem de espírito, vigoroso no combate político, ainda que, por vezes, falhe o alvo ou ceda às perrices, às teimosias e às superiores impaciências dos chamados «cotas». Não é, porém, nada que não se lhe perdoe, pelo muito que fez e se sacrificou por todos nós. Ao ponto de se ver obrigado a um «amargo» retiro parisiense por alguns anos... Depois voltou a um país enfim libertado, mas ainda terçou armas em prol das suas convicções. E soltou do jugo colonialista algumas parcelas de terra africana, para regozijo de quantos viram, na iniciativa, a oportunidade de, com uma mão à frente e outra atrás, retornar ao solo pátrio. É um homem culto e de boas famílias, que escreve livros e gere fundações, tão coerente no que pensa, quanto dissonante no que diz, a consciência, em suma, do regime. A MOFA sente-se honrada com a sua presença. Subsistem incertezas quanto ao «menu». O convidado parece ser um bom garfo, mas a idade impõe cautelas... Mesmo sabendo que, como garantia Abraracourcix nos paroxismos da sua figadeira, o que é bom não pode fazer senão bem.
por Impatiens

9 Março 2006
Os intocáveis
Consta que o Dr. Mário Soares se retirou hoje da AR sem cumprimentar o recém-empossado Presidente da República. Já que a MOFA se assume como um espaço politicamente (in)correcto, aí vai: k ganda *****!!!!!
por Impatiens

O 4.º poder
O desproporcionado poder do nosso «4.º poder» faz pensar nestas palavras de Eça de Queiróz: «Um grande pintor de Paris dizia-me o ano passado: a multidão vê falso. Vê em Portugal, sobretudo. Pela aceitação passiva das opiniões impostas, pelo apagamento das faculdades críticas, pela preguiça do exame - o público vê como lhe dizem que é».
por Impatiens

Complexos

As conversas - quase em monólogo, neste caso - são como as cerejas. E a de ontem trouxe à colação - por um processo um tanto ínvio de raciocício, há que confessar - o assunto sensível dos complexos. Sensível porque todos os temos, os detestamos e os preferimos ignorar. É, no entanto, divertido especular sobre eles e sobre as suas origens e tipologias. Ele há-os individuais e colectivos; há-os nacionais, regionais e locais; há-os políticos, religiosos, étnicos e sociais... por aí fora. E há-os também mistos, os de mais difícil caracterização. Este, por exemplo, o complexo de ***** (nome por que é vulgarmente designada a haste que coroa a fronte plácida do boi) tem forte implantação nos centros urbanos menos cosmopolitas ou mais provincianos (de que Lisboa está naturalmente, excluída,... como é bom de ver!). E manifesta-se do seguinte modo: o homem louva, orgulhosamente, a sua legítima, a mulher da sua escolha, e a harmonia que reina na sua casa; e, no entanto, insinua-se, ansiosamente, a todo o «rabo-de-saias» que se lhe depara, ou faz-se cabotino com declarações do tipo «adoro mulheres».
por Impatiens
Comentários
10 mar. 2006
por Impatiens Estas reacções, de sinal tão contrário, têm uma explicação: o homem receia oususpeita de que a legítima tenha um «aconchego». Noutras palavras, o homem tem um complexo!... Insiste na subscrição de ontem, senhor Politikos? :-)

8 Março 2006
«Adoro mulheres!»
Um reputado político e advogado da nossa praça declarava, há dias, numa entrevista concedida a não sei que jornal: «Adoro mulheres!» A afirmação não é das que se aceitem passivamente, sobretudo pela linguagem! Adorar, claro, adora-se o que se quiser. Mas o verbo adorar tem campos de utilização muito próprios e um tanto restritos, como o trato com o divino e, num registo mais prosaico, a expressão de preferências alimentares: «Adoro feijoada!», «Adoro tripas...», «Adoro jaquinzinhos fritos!»... Ora ouvir falar das mulheres como de um prato de cozinha, francamente! Há, no entanto, que admitir que o sentido da frase do entrevistado seja menos vulgar. Os excertos das suas respostas aparecem tão pontuados de citações literárias e belos «nacos» de poesia, que esse «Adoro mulheres» tem certamente outra leitura. Fica-se, ainda assim, com a sensação de que há palavras pouco felizes; e de que não há como fazer passar uma imagem de respeitabilidade, quando se usa terminologia de rufião. Veja-se o que não se ficaria a pensar de uma mulher sexagenária, que viesse a público dizer: «Adoro homens!»
por Impatiens

7 Março 2006
A geração Morangos com Açúcar
A nova fornada de adolescentes não coloca, aos seus progenitores, problemas particulares de compreensão. Violento foi o choque geracional nos anos sessenta e setenta, quando a então radical liberalização dos costumes lançou pais e filhos em lados distintos da «barricada». «Correu sangue»! E com o que na altura se viu, viu-se quase tudo. Hoje, por isso, as diferenças aparecem mais esbatidas, numa versão «soft» do grande «crash». Não há bloqueios, nem repúdios. Não pode, no entanto, negar-se, da parte dos mais velhos, algum desalento. Esta geração Morangos com Açúcar é uma geração de telenovela; parece que não vive, representa. Nada é genuíno, tudo se imita! Não usa, mas gasta e desgasta palavras que antes tinham uma mística, como, se calhar, esvazia os sentimentos que elas expressam. «Amo-te imenso», «adoro-te muito»... mas o que é isto? Em SMS, MSN, MMS (e sei lá em que outros SSS e MMM), o que abunda são estas frases «pires», que perderam importância, senão sentido. Será que o(a) Anonymous da MOFA quer comentar?
por Impatiens

6 Março
Incentivos ao investimento
A é um gestor português, numa empresa de média dimensão de um sector de ponta (em crise, como o estão sempre todos os sectores em Portugal). A é um gestor actualizado, porque veste bem e porque devora, diariamente, os títulos de caixa alta de quantos jornais e revistas de negócios forram os escaparates do quiosque da sua rua. A tem uma excelente relação com B, o administrador-geral, porque chefe é chefe! Tem uma relação péssima com os seus pares, porque lhe invejam a excelente relação que tem com B. E procura não ter relação nenhuma com os subordinados, senão para lhes dar as ordens e lembrar (nunca é demais!) que «porta da rua é serventia da casa». A tem um odiozinho de estimação por C, um colega, também gestor, que considera supinamente incompetente! Com noções de gestão que remontam aos primórdios da revolução industrial, C parece-lhe o paradigma das «más práticas», pois exerce uma liderança permissiva, insiste na lenta burocracia do planeamento - desprezando o improviso, o génio da grei! - e faz o que cabe aos subordinados fazer. É, enfim, uma excrescência do sistema, um sujeito a abater. Afora estes pequenos desgostos e vicissitudes, A tem-se na conta de um óptimo profissional e está satisfeito consigo próprio. É um gestor português! E é nisto que querem investir?
por Impatiens

5 Março 2006
Reflexões de WC
Que a casa é um refúgio, um porto de abrigo, não é uma ideia consensual. Basta atentar na gente, que por aí há, que não pode ver-se em casa e que, aos fins-de-semana - ou no tempo que não está por conta de outrém - invade os centros comerciais no Inverno, as praias no Verão, e, nos entretantos, bate, em mudança baixa, perríssima, o triângulo Lisboa-Sintra-Cascais, de todos conhecido pela «voltinha dos tristes». São muitos os que assim perdem a oportunidade (que só a intimidade doméstica dá) de serem eles próprios, um pouco mais livres, e de, sem constrangimentos sociais ou laborais, sem a pressão das multidões, das bichas ou do trânsito, «viajar» no sofá da sala, lendo um livro, ouvindo música ou vendo um bom filme, sonhar (ou talvez mais do que isso) no quarto, petiscar na cozinha e meditar, no recolhimento da casa-de-banho, no «post» de amanhã.
por Impatiens

4 Março 2006
Também não fui feita para isto
A leitura do artigo do vpv no Público de hoje sugere estas palavras de Arturo Pérez-Reverte em «O Mestre de Esgrima» (que bem podiam integrar a «carta de princípios» da MOFA): «E já que fala no assunto, digo-lhe que prefiro ser governado por César ou por Bonaparte, que posso sempre tentar assassinar se não me agradarem, a ver decidirem-se as minhas preferências, costumes e companhias pelo voto do tendeiro da esquina... O drama do nosso século, don Marcelino, é a falta de génio; que só é comparável à falta de coragem e à falta de bom gosto. Isso deve-se, com certeza, à irrefreável ascensão dos tendeiros de todas as esquinas da Europa.»
por Impatiens

Adivinhe quem vem jantar - 1
Ganhou peso e barbela, mas os anos são o que são. O olhar também cresceu, parece que para além dos aros dos óculos, e as pupilas são como contas movediças à procura da simetria. É o olhar febril e meio alucinado do visionário. No entanto, raciocina bem, com clareza, com estrutura, com brilho, ou não seja ele um eminente jurista! Já o pensamento... Bom, o pensamento tem seguido um curso, nos últimos anos, que lembra aqueles índios que montavam as cavalgaduras virados para a cauda e avançavam às arrecuas. Há também algo de infantil nas suas reacções. A placidez de outros tempos cedeu lugar a um certo excesso de emotividade, com ameaça de lágrimas e com tudo. Se este estranho percurso interior é o efeito de novas e genuínas convicções, então o diagnóstico é reservado: há lâmpadas fundidas naquele sótão. Mas se, pelo contrário, segue uma estratégia pessoal de dar nas vistas, ou provocar o adversário, ou ganhar protagonismo, ou liderar um movimento de opinião, ou fazer-se a um cargo qualquer, ou mesmo presidir a um campeonato internacional de futebol, então o diagnóstico é benigno: não há doença, há apenas erro de cálculo. Logo se verá como vai comportar-se ao jantar. Para já, baniram-se os rojões de porco à minhota, porque se esperam convivas de outras fés.
por Impatiens

3 Março 2006
O sexo e a cidade
Chegou a altura de «agarrar o boi pelos cornos»! E de a equipa da MOFA confessar a sua predilecção pela série. Encontra-lhe um sentido pedagógico, é isso! A equipa já entrou em revisões e está sempre a aprender, numa matéria em que, diz quem sabe, nunca se sabe demais. Ele há de tudo no sexo e a cidade: imaginação, sofisticação, ritmo, nervos, muito sexo, cidade. E há também uma linha indefinível, que não é de moralidade, mas sugere dignidade ou auto-estima... que não se transpõe nunca, e que é o que faz com que ver o sexo e a cidade, apesar de todas as ousadias, não tenha mal.
por Impatiens
Politikos diz
Ah, a MOFA tem uma equipa?! Vimos pouco mas do que vimos gostámos e concordamos com a MOFA em todos os adjectivos de caracterização... «Matéria em que, diz quem sabe, nunca se sabe demais». «Diz quem sabe?!?!?!» E quem é que sabe?! E a MOFA não sabe?! Mas pelo menos há-de ter umas ideias, não?!...

Impatiens diz
Apesar da sua juventude, a MOFA já viu muito...


Uma cunha
Quando, há dias, se lhe desvendou o segredo do emprego de um velho conhecido, cujo pundonor sempre pusera acima de qualquer suspeita - uma cunha - a MOFA entrou em estado de choque. Mas o autor destas linhas logo a informou de que também ele, «in illo tempore», beneficiara de uma cunha para entrar no mercado de trabalho. E de que o processo tem os seus méritos. É verdade que é surdo a considerações de competência ou traquejo profissional. Mas assim mesmo, pode evitar que quem entra seja melhor do que quem já lá está, condição essencial à preservação, na entidade empregadora, de um clima social apaziguado. É verdade que nem sempre traz mais-valias para a organização. Mas tem subjacente esse critério da confiança pessoal (seja no indivíduo a quem se estende a mão, seja naquele que o recomenda), tão terno, tão familiar, tão «em cada esquina um amigo», que é o que faz o «encanto» do modelo de gestão nacional face ao isentos... mas cinzentos modelos de inspiração anglo-saxónica.
por Impatiens

Comentários
Politikos diz
A MOFA tem vários heterónimos... Veja-se o que encontrei sob a sigla MOFA:
http://www.mofa.gov.sa/detail.asp?InServiceID=2&intemplatekey=MainPage Cuidado com as siglas: um verdadeiro perigo, nos tempos que correm...

Politikos diz
Sim, sim, uma verdadeira instituição nacional... Este blogue prima pelas metáforas, pelas imagens. Uma surpresa em cada «post». Gostámos particularmente do «em cada esquina um amigo»... Aqui vislumbramos um pendor «esquerdizante» e de intervenção que não conhecíamos à MOFA... Certamente resquícios da vivência revolucionária do pós 25 de Abril...

Impatiens diz
Caro politikos: já espreitou no dicionário?

Anonymous diz
Eskerda, eskerdizante, revoluçao, 25 d Abril? Ke isso???????

Politikos diz
Nós sabemos da juventude do anónimo da MOFA mas a MOFA sénior pode decerto elucidar os mais jovens acerca das coisas passadas há 30 anos! Experimente ir até Grândola e lá verá a que me refiro.

2 Março 2006
Amigos
Sugere a MOFA que se fale de um certo amigo de gostos heterodoxos. Pois aí vai: é um rapaz honesto, delicado, de boa índole... é o que é, e tem direito a sê-lo, como todos têm, havendo sensatez, discreção e consciência de que a liberdade de cada um termina onde começa a liberdade dos outros. Pois esse amigo provém de uma gente transmontana, talhada no granito. Razão porque é também um rapaz de ideias sólidas e fixas. E assim deliberou deslocar-se à vizinha Espanha para, na apropriada Feces de Abajo (terra de presidentes), contrair matrimónio. Entre os amigos, consternação geral! Que o direito lhe assiste, assiste. E o casamento anda, por estes dias, tão desacreditado, que tanto faz. Mas, no regresso da lua-de-mel, como encarar a «noiva»? Como assumir um arzinho «blazé», com os olhos a arregalar-se para o fenómeno? Como engolir, sem arrepios, as naturais manifestações de afecto mútuo? Como enquadrar o «casal»? Questões que ficarão sem resposta até ao próximo episódio. Mas que ninguém está preparado para ele, ninguém está.
por Impatiens

1 Março 2006
Burr
Escrevendo sobre Burr, G. Vidal reafirma a tese de que a História é a versão dos poderosos. Washington não teria, segundo ele, sido o brilhante estratega militar (antes acumulando derrotas), nem o carismático comandante de um ordeiro exército revolucionário, mas tão só o (surpreendentemente!) hábil manipulador de um conjunto de retóricos e «amigos do alheio», chamado Congresso. Um homem teimoso, monolítico, dotado de alguma coragem física, mas, sobretudo, totalmente desprovido de imaginação e de humor. Pouco apreciado pelo soldado raso, que desprezava, era, no entanto, adulado pelo oficial carreirista, a que apadrinhava as ambições, enquanto este se não lembrasse de o contradizer. O perfil é tão familiar, que a História deve estar cheia de «Washingtons». Nem admira! Não é, de facto, o soldado raso, mas o oficial que «decide o que a História há-de ser».
por Impatiens

No emprego...
Os piores dias são aqueles em que o chefe, depois de trepar ao último andar e se aviltar, se humilhar, se dobrar, lamber botas, sacudir tapetes e até espantar gatos vadios, desce para nos fazer a demonstração da sua incompetência, alegremente, sem vergonha, quase com «panache»! É por estas e por outras que sabemos que, no fim do mundo, só os insectos vão sobreviver.
por Impatiens
Anonymous diz
O k? O *** chateou-t hj? :P

Politikos
diz
Será que é um chefe para todo o serviço?! Fico a aguardar - ansioso - a resposta?!?!? Adorámos o «panache»... Cada post tem o seu toque... Não há crise no fim do mundo. O Noé preservará um casal de cada espécie, para além dos insectos... A menos que a MOFA tenha informação privilegiada a este respeito?!

Impatiens
diz
Se o anonymous usou estrelinhas, por alguma razão foi, senhor politikos! Fiquemo-nos, portanto, pelo último andar. Para todo o serviço? Não sei... De quem? Tem alguém em mente?

Politikos
diz
E a Impatiens, está a pensar em alguém?! Por mim, desde que sei que morreu um gato com a gripe das aves por ter comido um cisne, só me posso congratular pela diligência de alguém que espanta os gatos vadios?! Não lhe parece?!
28 Fevereiro 2006
Subsídios
A MOFA ouviu dizer que tinha sido «superiormente» prometido criar um subsídio para idosos, destinado a abranger cerca de 300.000 indivíduos. A iniciativa foi lançada, mas a carga burocrática associada às candidaturas revelou-se demasiado pesada (incluindo a necessidade de provar a situação fiscal regularizada dos descendentes, exigência que, servindo os interesses de «saneamento» das finanças públicas, não terá deixado de semear a cizânia em muitas famílias). Assim, só 2 a 3 milhares de idosos se terão candidatado. E, depois de feita a verificação de conformidade com os requisitos, só 500 terão preenchido as condições! A estimativa inicial falhou portanto em 99,83%... Será verdade?! Se for, parabéns ao «artista» do esquema!
por Impatiens

27 Fevereiro 2006
A MOFA
O que será a MOFA? Um movimento? Um partido político? Um ministério? Ou um simples mistério?... Um título de filme? Uma marca comercial? Uma banda sonora? Ou um policial?... Um estado de espírito? Uma sensação? Que coisa será? Alguma emoção?... Coisa de Artes? Ou de Ciências? De Geografia? Ou de Anatomia?... Tanta pergunta faz-me pensar: que será a MOFA? Quer adivinhar?
por Impatiens

Comentários
Anónimo diz
Muito engraçado. O meu palpite é que não é nada do que aí está. Talvez o nome de uma instituição?

Politikos
diz Talvez Amofinados de Alcântara?!Seja lá o que for, não cheira, certamente, a mofo... Bem-vinda à blogosfera...

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Isto é truke d magia!!!!!!

sábado, março 18, 2006 4:49:00 da tarde  
Blogger Politikos said...

É só pôr a tecnologia ao nosso serviço «et voilá», caro Anónimo

sábado, março 18, 2006 10:51:00 da tarde  
Blogger Politikos said...

Tb o espero, cara Luar. Nem sempre os «Idos de Março» trazem coisas boas, mas estou certo que o «luar» de Março é bom conselheiro...

sábado, março 18, 2006 10:56:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Realmente, coisa estranha! Já soube doutros casos de desinteligências no colectivo do blogue que resultaram no seu fecho, ainda antes de eu andar por aqui, como foi o caso da "Coluna infame", que aliás, segundo pude reconstituir, deu brado na blogosfera por causa duma disputa verbal com o "Blog de esquerda".
Aliás, se o Pólis estiver interessado, de bom grado lhe cedemos esse arquivo, que muito apropriadamente intitulámos "os dias que abalaram a blogosfera", título de um dos posts da polémica.

Mas que um blog morresse quase à nascença por causa de desinteligências internas, apesar de todas as loas que aqui o Polis lhe teceu, é que acho estranho. Nas poucas vezes que lá fui nunca percebi se era realmente um colectivo ou não, porque vinha sempre com a mesma assinatura, mas se o colectivo durou apenas 3 semanas, a única conclusão que posso tirar é que não era um colectivo sólido, em que os princípios orientadores fossem homogéneos, como acontece nas Krónikas Tugas. Felizmente! Doutra forma é difícil sobreviver.

domingo, março 19, 2006 2:42:00 da manhã  
Blogger Politikos said...

Andei à procura de «Os dias que abalaram a blogosfera» e não o encontrei nas KT?!
Este colectivo era caseiro, de tipo familiar, e as desinteligências foram, por isso, tb caseiras.
Conclusão profunda do Pólis&etc. - Há coisas que fazemos com os maridos e não fazemos com os filhos; há coisas que fazemos com os filhos e não fazemos com os maridos; e há coisas que não fazemos nem com maridos, nem com os filhos... [pode ler-se tb mulheres). Tenho dito. :-)

domingo, março 19, 2006 9:12:00 da tarde  
Blogger Curiosa said...

Conclusão perfeita caro Politikos...
Não podia estar de mais acordo :-)

domingo, março 19, 2006 10:14:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Eu diria mais: chuva em Novembro, Natal em Dezembro!

O tal arquivo é pessoal, não está nas Kronikas Tugas.

segunda-feira, março 20, 2006 1:40:00 da manhã  

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