3 de novembro de 2005

O tempo da crónica II

Mais umas achegas ao Tempo da Crónica, desta vez da autoria de Joaquim Letria, tiradas de um «livrinho» que o Pólis&etc. recentemente leu.
«A crónica jornalística é uma informação interpretativa, de factos noticiosos onde se narra algo ao mesmo tempo que tal é comentado. Não é reportagem, não é artigo, é um género ambivalente que tanto valoriza o relato noticioso de factos quanto a opinião do cronista.
[…] A continuidade da publicação das crónicas estabelece uma corrente de simpatia, de identificação entre o leitor e o autor, convertendo este último numa espécie de confidente ou de cúmplice do primeiro.
[…] Na crónica não se pode falar da existência de um estilo objectivo. Podemos considerar que o estilo da crónica é absolutamente livre, ainda que se encontre geralmente sujeito ao imperativo duma notícia, facto, ou relato.
[…] De qualquer modo, o cronista deve sentir-se livre de estilos, regras ou preceitos formais, comunicando da forma como sente os factos e tirando partido do mais próprio do seu estilo. A crónica está a meia distância da notícia e do editorial, da informação, dura e pura e do comentário formal.»
Pequeno breviário jornalístico: géneros, estilos, técnicas. 2.ª ed. Lisboa: Editorial Notícias, 2000, p, 51 e 52.
Acho que agora percebemos melhor o que andamos por aqui a fazer e categorizámos a «coisa», o que também é importante...
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