Na companhia do Conde de Cantanhede...
Numa tentativa vã de fazer concorrência a um blogue congénere. Embora não lhe consigamos chegar nem sequer aos calcanhares no que se refere à apreciação dos preciosos néctares da Pólis. Sim, sim, que para chegarmos ao José Quitério & Comp.ª desse blogue ainda nos faltam vários palmos e não só um «bocadinho assim», como o Danoninho. Lá diz o ditado que «cada um é para o que nasce». Porém, há que porfiar... E ser persistente. Lá diz também o Tio Belmiro sobre o protótipo do homem Sonae: 99% de transpiração e 1% de inspiração ou coisa semelhante. Lá chegaremos, pois, que até o calvário tem catorze estações... Vamos ao que interessa. Bebeu-se no dia de Ano de Novo na Pólis um tinto da Bairrada, a saber, um Conde de Cantanhede, Reserva de 1997, de casta Baga. Um néctar que ganhou – assim rezava a garrafa - em 1999, a medalha de ouro no The International Wine & Spirit Competition, em Londres. Foi uma gentil oferta de uma amiga mas muito bem-vinda nesta época. Deus a conserve e a nós. E já agora ao dito néctar. Até porque ficámos rendidos ao sabor do dito. Diferente, sem dúvida, com um sabor marcado, mas com um excelente final muito persistente e apaladado. Na nossa modestíssima opinião é um óptimo vinho. Andávamos mais por outras paragens mas achamos que na Bairrada também não se está nada mal. Bebeu-se – beberam outros – um Domaine du Tariquet – uma «mariquice» adocicada francesa de 2003 que nos foi oferecida. Ainda por cima com rolha de cortiça artificial. O Tio Américo Amorim não lucra nada com os franceses, está visto?! Parece – dizem - que «casou» bem com o marisco. Mesmo com esse - desculpar-nos-ão os puristas - ficámo-nos na companhia do Conde de Cantanhede…
2 Comments:
Bom vinho, sem dúvida. Mas com marisco??? Oh sacrilégio! Então não havia por aí um verde? Ainda por cima num lar sportinguista!
Então para que servem os conselhos das Krónikas Vinícolas?
Pois, por aqui, apesar de «amarmos» o verde, não «morremos de amor» por vinho verde. Ninguém gosta. No Verão, bem fresco, ainda «escorrega», mas nesta época... E o branco que havia, era o tal «franciú», de que já falámos... Ainda se pôs a hipótese da cerveja. Mas, preferimos, mesmo com o marisco e correndo o risco de «danação eterna», por parte das Krónikas, acabar com o Cantanhede... Hoje comprámos uma garrafinha de Marquês de Marialva, Reserva de 2003, também baga, e da mesma Adega... Deve ser «coisa» semelhante... E já agora, por 3,29, no Continente.
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