A propósito da Carbonária – Choças, Barracas e Vendas; Rachadores e Aspirantes
O Pólis&etc. é bastante eclético e anárquico nas suas leituras. À excepção de um ou outro tema, em que é disciplinado, vai lendo de uma forma pouco organizada um pouco de tudo o que lhe vem parar às mãos. Foi assim que acabou de ler neste fim de semana um ensaio intitulado A Carbonária em Portugal. Trata-se de uma edição de 1999, da Biblioteca Museu República e Resistência, da autoria de António Ventura, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É um estudo sério e rigoroso que sistematiza o que foi a Carbonária em Portugal.
Bom, mas não é para fazer a apresentação da obra e muito menos a recensão crítica que o Pólis&etc. chama à liça este tema. É porque a dada altura, o autor, citando Rocha Martins, apresenta a organização da Carbonária do seguinte modo:
«Havia os Canteiros, as Choças, as Barracas, as Vendas e a Alta-Venda. Cada Canteiro tinha cinco membro, os Rachadores; o Chefe era Mestre da Choça, que se formava de quatro Canteiros, cinco Choças constituíam uma Barraca e cinco destes Núcleos uma Venda. Os Chefes da Choça eram Mestres da Barraca, o desta Mestre da Venda. […] Os graus eram também singulares: Rachador, Aspirante, Mestre e Mestre Sublime. Todos os filiados se chamavam primos e tratavam-se por tu nas sessões […]».
O Pólis&etc. não conhecia e regista o colorido das designações e das práticas.
O Pólis&etc. afirma mais uma vez a sua crença no regime e não pretende, obviamente, fazer aqui qualquer paralelo destas designações e cargos com a actualidade. Mas considera oportuno, nesta época de eleições autárquicas, e com alguns dos candidatos que se conhecem, deixar aqui esta citação. Porém, as circunvoluções do cérebro do Pólis&etc. ainda vão – apesar de tudo - associando coisas. Melhor ou pior... Daí que ainda há pouco, ao ver José Maria Martins, o mais recente candidato presidencial, em visita ao presidente do governo da Região Autónoma da Madeira, Alberto João Jardim, o Pólis&etc. não pôde deixar de pensar quão bem assentaria ao primeiro o grau de Aspirante e ao segundo o de Rachador… Mas isto - é claro – é o Pólis&etc. a dizer.
Bom, mas não é para fazer a apresentação da obra e muito menos a recensão crítica que o Pólis&etc. chama à liça este tema. É porque a dada altura, o autor, citando Rocha Martins, apresenta a organização da Carbonária do seguinte modo:
«Havia os Canteiros, as Choças, as Barracas, as Vendas e a Alta-Venda. Cada Canteiro tinha cinco membro, os Rachadores; o Chefe era Mestre da Choça, que se formava de quatro Canteiros, cinco Choças constituíam uma Barraca e cinco destes Núcleos uma Venda. Os Chefes da Choça eram Mestres da Barraca, o desta Mestre da Venda. […] Os graus eram também singulares: Rachador, Aspirante, Mestre e Mestre Sublime. Todos os filiados se chamavam primos e tratavam-se por tu nas sessões […]».
O Pólis&etc. não conhecia e regista o colorido das designações e das práticas.
O Pólis&etc. afirma mais uma vez a sua crença no regime e não pretende, obviamente, fazer aqui qualquer paralelo destas designações e cargos com a actualidade. Mas considera oportuno, nesta época de eleições autárquicas, e com alguns dos candidatos que se conhecem, deixar aqui esta citação. Porém, as circunvoluções do cérebro do Pólis&etc. ainda vão – apesar de tudo - associando coisas. Melhor ou pior... Daí que ainda há pouco, ao ver José Maria Martins, o mais recente candidato presidencial, em visita ao presidente do governo da Região Autónoma da Madeira, Alberto João Jardim, o Pólis&etc. não pôde deixar de pensar quão bem assentaria ao primeiro o grau de Aspirante e ao segundo o de Rachador… Mas isto - é claro – é o Pólis&etc. a dizer.
Etiquetas: Livros, Personagens
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