A cereja no cimo do bolo...
Voltando à vaca fria. Não é de propósito. Apenas calhou. Mas em aditamento ao que dissemos no poste anterior acerca da Visão, esta semana, a dita cuja revista (n.º 711) traz uma entrevista ao ministro da presidência, Pedro Silva Pereira, onde a dada altura se pode ler:
«A atitude do Governo é introduzir reformas que dêm sustentabilidade ao Estado Social»(p. 48).
Vão-me desculpar mas é mau demais para ser verdade. A menos que estas duas semanas tenham coincidido com as férias do «exigentíssimo editor executivo» e, por consequência, as páginas da Visão não tenham sido «varadas pelo seu olhar»... Até prova contrário, mantenho a minha de que não há revistas de referência em matéria de Língua Portuguesa e é pena...
Ah, e claro está, aparecem quatro correcções narcísicas e obviamente nenhuma delas referente ao erro que apontámos: uma tem a ver com uma localidade que não aparece num mapa, outra com um texto que não apareceu assinado, outra com um lapso de identidade, outra ainda - que também já havíamos detectado -, com um erro numérico grosseiro...
E, assim vão as coisas, em matéria de Língua, nos periódicos de referência da Pólis e, volto a dizer, é pena...
Etiquetas: Língua Portuguesa
4 Comments:
eu gosto de ler a Atlântico mas não é de referência até porque a tiragem é bem pequena.
Também gosto bastante da Atlântico. Mas receio recomendá-la ao nosso caro Politikos, não vá ele lembrar-se de a «varar» com o seu olhar impiedoso, descobrir nela o que eu ainda não descobri e esmorecer a minha «fé» na qualidade da revista.
Já não é o primeiro que me fala dela, caro João. Mas confesso que não conheço, pelo que não posso opinar. Mas cá me fica debaixo de olho. Ademais, agora, que a Luar tb conhece e lê... Anda a comentar na esteira dos outros, é cara Luar... :-)
Esclareço, porém, que aprecio a Visão e ainda que os postes visaram apenas rebater a tese de FV. Para concluir que em matéria de Língua Portuguesa não há jornais nem revistas de referência na Pólis, nem mesmo - ou se calhar sobretudo - os ditos «de referência»...
A Atlântico, se é feita pelos mesmos que faziam o Acidental, é um bom motivo para não a ler.
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