Mais Vinhos do que Sabores…
Aceitando o convite das Krónikas Tugas, o Pólis&etc. foi no passado sábado ao Encontro com o Vinho & Sabores, que decorreu no Centro de Congressos de Lisboa (antiga FIL). E realmente lá «encontrámos» muitos vinhos e alguns sabores, pressupondo nestes últimos apenas os «sólidos». Aqui o Pólis é só apreciador de vinhos, mas não passa disso, ao passo que os criadores daquele blogue, Kroniketas e Tuguinho, são conhecedores e enófilos amadores, um e outro – tanto quanto sabemos – com adegas bem abastecidas e variadas. O Pólis aprecia, consome e compra mas sempre pela gama baixa, média-baixa e média de vinhos e recusa-se a entrar em «fantasias» de vinhos, tintos ou brancos, acima dos 10 «aérios» – a moeda da Pólis, para quem não saiba – mas tal como as bruxas «lá que os há, há» e valha a verdade as diferenças também se notam. Embora nem sempre na proporção directa do preço que custam. Ficámos, porém, com vontade de entrar em algumas «fantasias» futuras. E da ronda de sábado ficaram-nos no palato, acima de todos os outros, o Quinta da Leda, da Sogrape, com diferença assinalável em relação ao Callabriga – já de si excelente e também da Sogrape. É claro que um Redoma, da Niepoort, um Quinta do Boição, e um Quatro Castas, este da Herdade do Esporão, também ficaram muito bem cotados… Como aliás vários outros. Mas, como também se comentava, o difícil era encontrar ali algo de qualidade inferior mesmo nos «correntes», de gama baixa… Com pena, o Pólis não provou tanto Portos como desejaria – fica para o ano – mas um Vintage Fonseca de 2003 foi um bom remate para o encontro… O Pólis agradece o convite, na certeza de que o Kroniketas e o Tuguinho se revelaram excelentes cicerones na Babel vínica de sábado… Que se fosse sozinho, e para além dos vinhos do Porto, o Pólis não saberia muito bem o que provar e o que beber…
A acompanhar a qualidade etílica e a qualidade da companhia, a organização do encontro também foi profissional, sob todos os aspectos, onde se inclui o «visual» dos stands – os restantes convivas sabem do que falo...
Se todos os sectores da agricultura portuguesa fossem tão dinâmicos como o do vinho, certamente que aquela não estaria tão mal… Assinale-se, pois, o grande desenvolvimento que teve este sector nas últimas décadas: contratação de enólogos profissionais, estrangeiros e portugueses, grande investimento na produção – introdução e combinações de castas – com reflexos na qualidade do produto, mas também no layout do mesmo (rótulos, garrafas, apresentação geral) – havia rótulos gráfica e plasticamente de excelente design – na divulgação, na distribuição, etc., etc.
Vamos, sem dúvida, repetir.
A acompanhar a qualidade etílica e a qualidade da companhia, a organização do encontro também foi profissional, sob todos os aspectos, onde se inclui o «visual» dos stands – os restantes convivas sabem do que falo...
Se todos os sectores da agricultura portuguesa fossem tão dinâmicos como o do vinho, certamente que aquela não estaria tão mal… Assinale-se, pois, o grande desenvolvimento que teve este sector nas últimas décadas: contratação de enólogos profissionais, estrangeiros e portugueses, grande investimento na produção – introdução e combinações de castas – com reflexos na qualidade do produto, mas também no layout do mesmo (rótulos, garrafas, apresentação geral) – havia rótulos gráfica e plasticamente de excelente design – na divulgação, na distribuição, etc., etc.
Vamos, sem dúvida, repetir.
Até para o ano com mais Vinhos e Sabores…
2 Comments:
Parece que é unânime: o Quinta da Leda, o Redoma, o Quatro Castas, o Quinta do Boição fizeram o pleno das apreciações.
Sendo o Pólis apreciador de Porto's, pode-se então concluir que as Krónikas Tugas levaram o Pólis a bom porto!!!
Levaram a bom porto, sim senhor, mas no particular dos «portos» com poucas escalas em poucos «portos»... E tal como os marinheiros, o Pólis gosta de «molhar o bico» em cada «porto» ;-)
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