16 de novembro de 2006

Da falta à fartura

Parece que a maior parte do território português, que no ano passado por esta altura estava em situação de seca severa, está agora em situação de chuva severa: 64%, segundo o Instituto de Metereologia. «No fim de Outubro, Portugal torna-se um negativo de si próprio», refere a Visão desta semana. A frase é forte, expressiva e muito gráfica. Porém, para além da forma, é o seu conteúdo que a todos nos deveria convocar à reflexão sobre as razões de tal facto.

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11 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Parece já inquestionável, caro Politikos, que o clima está a mudar de uma forma irreversível nos próximos séculos. Aparentemente, no sentido do aquecimento global, embora também haja quem fale numa nova glaciação. Se calhar é deste «confronto de tendências» que resultam essas sucessivas imagens «positiva» e «negativa» do nosso Portugal «meteorológico».

sexta-feira, novembro 17, 2006 7:42:00 da tarde  
Blogger Politikos said...

E pouco nos preocupamos com isso, cara Luar. Ao contrário, até queremos comprar mais quota para poder poluir... O homem é o lobo do homem... E a economia comanda tudo... E de Quioto pouco se fala por cá... Parece que é um problema só dos outros...

sexta-feira, novembro 17, 2006 10:49:00 da tarde  
Blogger AntiPolitikos said...

Parece que o Politikos está a fazer textos mais pequenos?! Vá lá, vá lá! Mas mesmo em meia dúzia de linhas, ainda lá está o estilo a «armar aos cágados» do cromo... Não há condições, não há condições, mesmo!

sexta-feira, novembro 17, 2006 11:18:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

na verdade, o homem é lobo do homem, já dizia Plauto.....

sexta-feira, novembro 17, 2006 11:35:00 da tarde  
Blogger Politikos said...

Na Asinaria, é verdade. Com esse nome, vejo que além de cultura jurídica, ainda é versada em cultura antiga, cara Atenas.

sexta-feira, novembro 17, 2006 11:55:00 da tarde  
Blogger maloud said...

Mas quem está disposto a ter lâmpadas de baixo consumo, a viver abaixo ou acima dos 23º, a andar até ao café da esquina, a tomar o metro ou o autocarro para ir à baixa, a fazer a triagem da "lixeirada" doméstica, a subir a penantes um lanço de escadas...?

sábado, novembro 18, 2006 12:00:00 da manhã  
Blogger Politikos said...

Com esses predicados, por mim, passo-lhe já a «carta de boa cidadã da Pólis», minha cara.

sábado, novembro 18, 2006 12:03:00 da manhã  
Blogger maloud said...

Faltam-me as lâmpadas de baixo consumo. Não as consigo enfiar nos candeeiros.

sábado, novembro 18, 2006 12:11:00 da manhã  
Blogger Politikos said...

Já as há de todos os formatos e feitios, minha cara. Se não encontrar a Norte, diga-me que lhas mando daqui da capital... :-)

sábado, novembro 18, 2006 12:24:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Qualquer cidadão bem informado e com um mínimo de consciência está disposto a isso, ou pelo menos a uma parte. Subo voluntariamente escadas a pé até ao 3ª andar da minha casa (quando calha), separo o lixo doméstico, tenho lâmpadas de baixo consumo onde é possível e desligo os "leds" das televisões à noite. Só não vou de metro até à baixa...
Mas quanto ao nosso Portugal de "secas" ou "cheias", é o panorama habitual: queixamo-nos quando não chove e pedimos subsídios de calamdiade para a seca, e queixamo-nos quando chove pedimos subsídios de calamidade para as inundações. Independentemente das alterações climáticas ou, simplesmente, dos caprichos pontuais de S. Pedro, somos sempre um país subsídio-dependente seja qual for o tempo que faça.

domingo, novembro 19, 2006 6:43:00 da tarde  
Blogger Politikos said...

Regista-se o exemplo de bom cidadão da Pólis do Kroniketas. Claro, que quanto elevador depende se o «quando calha» calha muitas ou poucas vezes. A separação do lixo atestamos porque já vimos. Quanto ao metro, há que insistir, já não se vai nada mal... E concorda-se genericamente com a subsídio-dependência. Estamos sempre à espera que o Estado faça qualquer coisa por nós e nós quase nunca nos dispomos a fazer alguma coisa não pelo Estado mas pelo país...

segunda-feira, novembro 20, 2006 11:39:00 da tarde  

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