24 de novembro de 2006

Rei morto, rei posto

Rei morto, rei posto. Rei novo: afadigam-se os cortesãos a tentar agradar à novel e augusta pessoa. Tudo quer mostrar serviço. Acorrem pressurosos. Inventam despachos. Vangloriam-se por já terem «ido a despacho» (sempre adorei esta frase: soa-me a Antigo Regime). É necessário continuar a ter um lugar na corte. Diz-me um: «eu só quero é que ele goste de mim». Não quero acreditar no que ouço. Mas é verdade. Por mim passo e assisto. Mas não deixo de me desgostar. Tudo isto se passou hoje numa instituição da Pólis.

Etiquetas:

7 Comments:

Blogger maloud said...

Tenha paciência. Descodifique lá isto, para quem vive longe, muito longe da corte.

sexta-feira, novembro 24, 2006 11:38:00 da tarde  
Blogger Politikos said...

Caríssima Maloud. Agora vai querer que trate os bois pelo nomes, é? Não vê que esta é uma história imaginária ;-) Saiba ainda que há tantas cortes, minha cara, a norte e a sul, cada uma com seu rei e seus cortesãos...

sexta-feira, novembro 24, 2006 11:53:00 da tarde  
Blogger AntiPolitikos said...

Este Politikos anda a tergiversar. Agora põe-se para aqui com coisas e loisas que ninguém entende! Não há paciência para este cromo! E os comentadores reclamam e com razão.

sexta-feira, novembro 24, 2006 11:59:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Cara Maloud, este «post» do Politikos e o que se lhe segue fazem algum sentido para mim. Referem-se a um fenómeno, que é comum a quase todas as instituições e empresas da Pólis, e que pode verificar-se sempre que há mudanças nas respectivas chefias de topo. A organização entra em convulsão, primeiro, com a especulação e o boato, e depois, quando o novo chefe se apresenta, com a histeria dos muitos que fazem questão de se posicionar na fila dianteira, para mais facilmente serem vistos e lhe conquistarem as boas graças. De uma forma geral, estas duas «fases» são «lideradas» pelos medíocres, ou seja, por aqueles que maior premência têm em garantir-se um «lugarzinho ao Sol».

sábado, novembro 25, 2006 1:45:00 da tarde  
Blogger maloud said...

Ainda bem que me reformei com 26 anos. Acho que não tinha pachorra para assistir ao fenómeno.

sábado, novembro 25, 2006 4:44:00 da tarde  
Blogger Politikos said...

Caríssima Luar, subscrevo cada uma das suas palavrinhas. Maior comunhão de pontos de vista não poderia haver. Vejo que conhece bem as realidades organizacionais das instituições da Pólis...
Mas entristece-me assistir a esse espectáculo...

sábado, novembro 25, 2006 5:35:00 da tarde  
Blogger Politikos said...

Não é pachorra, cara Maloud. A pachorra ainda se arranja. O pior são as náuseas, minha cara.
Viva a reforma aos 26 anos ;-)

sábado, novembro 25, 2006 5:36:00 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home

Hits
cidadãos visitaram a Pólis desde 22 Set. 2005
cidadão(s) da Pólis online