21 de julho de 2006

Justiça na hora

O processo Casa Pia já dura há quase dois anos. Fora a fase de instrução em que já lá vão mais dois. Segundo um dos advogados das vítimas, ontem, na televisão – cito de memória - «lá para o Verão que vem poderemos ter um primeiro acórdão». Verdadeiramente impensável é andarmos há tantos anos nisto – fora os que ai vêm, com recursos e quejandos. Acho bem que, no quadro do Simplex, à empresa na hora se siga a justiça na hora. A continuar como estamos, qualquer dia toda a sociedade se move à velocidade da luz e a mastodôntica Justiça continua com os ritmos elefantinos de há 50 anos.
É a Justiça da Pólis…
Mas ainda a escrevo com maiúscula...

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4 Comments:

Blogger Politikos said...

Não há regozijo nenhum, cara Luar. Há apenas o reconhecimento de que as coisas não funcionam no mundo judicial. O tempo judicial é diferente do tempo social. E não devia, sob pena de a Justiça não servir para nada. Quanto ao resultado deste processo concreto, sabe melhor do que eu que é dificílimo provar aquele tipo de crimes...

sexta-feira, julho 21, 2006 10:35:00 da tarde  
Blogger maloud said...

Já percebi que a Luar tem formação jurídica e com certeza arranja explicação para a "marmelada" a que venho assistindo atónita desde que o dito processo começou.
"Noutros lados" já me explicaram a filigrana da coisa, mas eu devo ser muito burra, porque não percebi nada.

domingo, julho 23, 2006 9:16:00 da tarde  
Blogger Politikos said...

Pois, minha cara, eu creio que neste particular nem a Luar, nem ninguém vivo lhe pode valer... A explicação deve ser muito transcendente e só está mesmo ao alcance da omnipotência... Os «outros lados» a que recorreu, cara Maloud, tb fazem parte da coisa, de onde são péssimos explicadores para ela ;-)

segunda-feira, julho 24, 2006 1:04:00 da manhã  
Blogger Politikos said...

Desculpa de mau pagador, cara Luar. Mesmo não sendo praticante, continua religiosa. Além disso, segundo creio, um padre nunca deixa de o ser, mesmo que excomungado, não pode é exercer. De onde muito estimávamos - eu, a Maloud e os demais convivas - a sua douta opinião sobre o tempo judicial ou, como diz expressivamente a Maloud, esta «marmelada»...

segunda-feira, julho 24, 2006 7:39:00 da tarde  

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