O patriotismo, hoje – parte III
Antes mesmo do Portugal-Inglaterra deste Mundial, volto à carga com o assunto do patriotismo. Um apontamento apenas. E só para referir esta subtil e reveladora diferença. Na minha infância e adolescência, eram raros, raríssimos os jovens portugueses que vestiam uma camisola da nossa selecção. Imperavam as camisolas das selecções estrangeiras, designadamente europeias: Alemanha (à época RFA), Inglaterra, Itália, começava também aparecer a França, etc. Todas menos a nossa. Agora quase só se vê a nossa. Além de que me farto de ver estrangeiros com a nossa camisola.
Assim é que está certo…
Etiquetas: Futebol, Sociologia
9 Comments:
Já é tempo de os jovens começarem a sentir algum tipo de patriotismo, nem que seja por todos os nossos bons jogadores serem famosos noutros clubes internacionais, porque afinal o que é nacional é bom, mas lá fora :p
Sem dúvida, cara Curiosa, o facto de os nossos melhores jogadores terem ido lá para fora tb ajudou a este estado de coisas. Mas o fenómeno é quanto a mim mais amplo do que o futebol, apenas se manifesta de forma mais evidente no futebol... E que diferença em relação ao passado...
Os jovens são lúcidos, caro Politikos, desde que sejam educados a não aceitarem bovinamente tudo, só porque é português. Deve ser por isso que o patriotismo é mais evidente no futebol. Nisso somos bons. Se no resto caminharmos para alguma excelência, tenho a certeza que o amor à pátria subirá exponencialmente.
Agora já não têm, como a minha geração teve, de se envergonhar por viverem em ditadura. Na apagada e vil tristeza.
Eu vou meter os scones no forno. Cá em casa a ementa é sempre ditada pela hora e muito principalmente pelo adversário. Até a chinesice de um bolo de chocolate e pepino eu fiz. Parece que é muito british.
O patriotismo no futebol é apenas o sinal mais evidente de um patriotismo mais profundo de que já por aqui falei...
A par do tal porto, guarde-me uma fatia desse magnífico bolo de chocolate e pepino para quando eu for aí ao Porto, cara Maloud :-)
Obivamente, assim é que está certo. E, ao contrário do que dizem alguns pensadores da nossa praça (nomeadamente o Rui Santos, que é do meio), não acho nada que pôr bandeiras à janela seja um acto de subcultura. Porque é que não havemos de nos poder manifestar nas trivialidades (como um jogo de futebol) que nos dão alegrias? E afinal, porque é que tocam os hinos antes dos jogos? E porque é que na Fórmula 1 toca o hino do piloto e do carro vencedor? E porque é que nos Jogos Olímpicos as bandeiras sobem ao mastro? Será isto tudo subcultura? Ou será que há gente que gosta de cuspir no prato onde come?
Tem razão, meu caro. Há gente que tem uma perspectiva muito ritualista da bandeira e dos símbolos nacionais. Para esses a bandeira serve para ser içada nos edifícios públicos e nalgumas cerimónias públicas. Ponto final. Ora isto é que eu acho redutor. A bandeira nacional é da Nação, tem, pode e deve estar com o povo. E até estou à vontade para falar porque não tenho bandeiras à janelas e não tenho porque apesar de intelectualmente me ter já libertado de algumas peias, na prática ainda por cá persistem uns resquícios daquilo que critico. Burro velho...
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