Mais excelência?
O meu cartão multibanco (MB) de combate, aquele que é usado no dia a dia para as pequenas despesas, deixou de funcionar na rede do meu banco e nalguns terminais de lojas. Funcionava perfeitamente nas máquinas da rede SIBS. Fui a um balcão que me fica em caminho para resolver o problema. Para mal dos meus pecados, fui atendido por uma funcionária incompetente. Estava lá também uma colega, mas infelizmente tocou-me mais uma vez em sorte aquela que já conheço de outras andanças. E não gosto. É uma criatura de meia-idade. Terá talvez uns 55 anos. Pequena e anafada. Rosto redondo, algo vermelhusco, cabelo mal tratado e mal penteado. Uns óculos de meia-cana com aquele horroroso penduricalho que se usa ao pescoço para que não caiam completavam o quadro. É uma pessoa formalmente atenciosa, formalmente educada, e mesmo com alguns ademanes e maneirismos de uma artificial e antiquada afectação. Esses são, porém, os seus defeitos mais benignos. O pior é que é ineficaz. E tem um defeito maior, para mim capital, é estupidamente opiniosa. Fala do que não sabe e não tem ponta de sentido crítico. Além disso, defende o banco, mesmo as maiores cretinices, com a irracionalidade do cão de fila. É bem intencionada mas é burra. E não sabe sequer o que é um cliente.
Exponho a questão e começa o folclore. A criatura detém-se largos segundos a observar o cartão, à contraluz, à luz, vira e revira, com um olhar meio bovino mas a dar-se ares de perito forense em bocados de plástico. E remata em jeito de diagnóstico absoluto da perícia: «a banda está riscada». Vislumbrei o escopo último do comentário. A criatura estava a tentar imputar-me as culpas pela anomalia do cartão. Quem sabe até se eventualmente mesmo a tentar que eu arcasse com os custos. Olho para o cartão para, enfim, tentar perceber se a criatura tinha razão. E não tinha. Digo-lhe que não, que não vejo nada. De raça teimosa, a dita insiste: «Então não vê, nesta ponta?». E eu: «Não vejo absolutamente nada de diferente entre uma e a outra extremidade da banda!». Com alguma paciência argumentativa, digo à criatura que o cartão tem poucas semanas e umas escassas - vá lá - dezenas de movimentos. Teimosíssima, a criatura não se demove e volta a carga de forma quadrúpede. Que isso não importava, disse. Que o problema não estava em mim mas nos estabelecimentos comerciais que têm as máquinas MB e não as mandam limpar, porque a manutenção é cara e não sei que mais. Decidi, então, expor ao seu olhar forense os vários cartões que trago na carteira, todos eles com mais riscos na banda magnética do que aquele que devolvi. Um deles mesmo, de acesso a uma garagem, de aspecto surrado resultante dos maus tratos de 7 anos ininterruptos de carteira e que ainda hoje funciona. A criatura decidiu não insistir mais, passando à fase da resolução do problema. Exactamente aquela por onde devia ter começado. Sacou de um impresso e pediu-me que o preenchesse. E no final, lá estava a sacrossanta frase: «autorizo o débito na conta da importância referente à substituição do cartão» ou paleio equivalente. Não é pela importância, que é despicienda, mas sim pela atitude da criatura e do banco que tudo aproveita para esbulhar. Digo-lhe então com ar suficientemente peremptório: «Olhe que eu não vou pagar este cartão!». E ela: «Não paga nada». E eu: «Não é isso que diz na frase final onde eu depois vou assinar». E ela: «Mas tem um quadradinho para optar 'Sim' ou 'Não'». E eu: «Não tem absolutamente nada». Olhando para o impresso, faz um trejeito com o olhar como quem diz: «Burros! Que não puseram o quadradinho!». E nunca: «Olha! Não reparei que não tinha o quadradinho!». E diz-me: «Então coloque ‘Não autorizo’ na frase». E lá foi aquilo com um «Não» manuscrito. Ou seja: «NÃO autorizo o débito na conta da importância referente à substituição do cartão»?!?!?! Fantástico! Podia ter-me aconselhado simplesmente a riscar a frase, mas nem sequer isso lhe ditou a inteligência.
E é esta a excelência que nos tentam impingir…
Exponho a questão e começa o folclore. A criatura detém-se largos segundos a observar o cartão, à contraluz, à luz, vira e revira, com um olhar meio bovino mas a dar-se ares de perito forense em bocados de plástico. E remata em jeito de diagnóstico absoluto da perícia: «a banda está riscada». Vislumbrei o escopo último do comentário. A criatura estava a tentar imputar-me as culpas pela anomalia do cartão. Quem sabe até se eventualmente mesmo a tentar que eu arcasse com os custos. Olho para o cartão para, enfim, tentar perceber se a criatura tinha razão. E não tinha. Digo-lhe que não, que não vejo nada. De raça teimosa, a dita insiste: «Então não vê, nesta ponta?». E eu: «Não vejo absolutamente nada de diferente entre uma e a outra extremidade da banda!». Com alguma paciência argumentativa, digo à criatura que o cartão tem poucas semanas e umas escassas - vá lá - dezenas de movimentos. Teimosíssima, a criatura não se demove e volta a carga de forma quadrúpede. Que isso não importava, disse. Que o problema não estava em mim mas nos estabelecimentos comerciais que têm as máquinas MB e não as mandam limpar, porque a manutenção é cara e não sei que mais. Decidi, então, expor ao seu olhar forense os vários cartões que trago na carteira, todos eles com mais riscos na banda magnética do que aquele que devolvi. Um deles mesmo, de acesso a uma garagem, de aspecto surrado resultante dos maus tratos de 7 anos ininterruptos de carteira e que ainda hoje funciona. A criatura decidiu não insistir mais, passando à fase da resolução do problema. Exactamente aquela por onde devia ter começado. Sacou de um impresso e pediu-me que o preenchesse. E no final, lá estava a sacrossanta frase: «autorizo o débito na conta da importância referente à substituição do cartão» ou paleio equivalente. Não é pela importância, que é despicienda, mas sim pela atitude da criatura e do banco que tudo aproveita para esbulhar. Digo-lhe então com ar suficientemente peremptório: «Olhe que eu não vou pagar este cartão!». E ela: «Não paga nada». E eu: «Não é isso que diz na frase final onde eu depois vou assinar». E ela: «Mas tem um quadradinho para optar 'Sim' ou 'Não'». E eu: «Não tem absolutamente nada». Olhando para o impresso, faz um trejeito com o olhar como quem diz: «Burros! Que não puseram o quadradinho!». E nunca: «Olha! Não reparei que não tinha o quadradinho!». E diz-me: «Então coloque ‘Não autorizo’ na frase». E lá foi aquilo com um «Não» manuscrito. Ou seja: «NÃO autorizo o débito na conta da importância referente à substituição do cartão»?!?!?! Fantástico! Podia ter-me aconselhado simplesmente a riscar a frase, mas nem sequer isso lhe ditou a inteligência.
E é esta a excelência que nos tentam impingir…
19 Comments:
Caro politikos,
ri-me imenso com este post!
É que está escrito de forma bastante cinematográfica e eu consegui "ver" a "criatura" e "ver" o Politikos.
E sabe, acho que Vexa e a "criatura" até devem ter feito um belo "par":
- a "criatura" de "meia-idade", "pequena, anafada"; Vexa quarentão, de cãs, (e agora sou eu a imaginar, claro), de máquina fotográfica a tiracolo (e "posts" com fotos, quando voltam?), alto e elegante...
- ela "formalmente atenciosa e educada", "ineficaz" e "estupidamente opiniosa"; Vexa (e isto sou eu a delirar, claro...) irritado, tentando disfarçar a irritação e o mau feitio com uma assertividade dura mas formalmente educada...
:-)
:-)
:-)
Ah, eu nunca hesito e informo logo que não subscrevo a minuta como ela está e, com ar doce e sorriso largo :-p, esclareço que vou riscar e/ou acrescentar o que acho que devo riscar e/ou acrescentar.
Mas lá está, um sorriso largo e doce fica sempre bem a uma chavala
:-D
Bom domingo: eu estou a trabalhar há várias horas; vou ver se agora aproveito o sol. :-)
Cara Atenas
Vejo que se levanta cedo, mesmo ao domingo?! O trabalho absorve-a assim tanto?! Estava eu convencido de que as «chavalas» não se levantavam cedo?!
Sobre o seu comentário, várias coisas:
1.º Já lhe expliquei, em tempos idos, que não ando de máquina fotográfica à tiracolo; tenho uma digital mas a maioria das fotos que publico aqui são tiradas com o telemóvel; é curiosíssima e estranha numa «chavala» da era digital a nostalgia que Vexa parece ter pelas máquinas à tiracolo?!;
2.º Pois, quanto às cãs, ninguém mas tira, e agora até as tenho na barba: uma tragédia; mas olhe que há quem goste e aprecie, inclusive em faixas mais novas, eu pessoalmente não;
3.º Alto e elegante: para seu cabal esclarecimento tenho 1,80m e 72Kg de peso mas daí a classificar-me como «elegante» é capaz de ser um bocado forte;
4.º Vejo que tenta colar-me, pela segunda vez, o rótulo de «mau feitio»!, que não sei se será justo; quanto à assertividade, na verdade sou muitas vezes assertivo, mais na escrita do que em pessoa; mas quando calha tem de ser; tenho, porém, um princípio, incompreensível para os demais, sou mais assertivo para cima do que para baixo; no caso dos bancos, sou bastante assertivo e perdoo-lhes pouco, porque é exactamente o mesmo que me fazem;
5.º Acho que um sorriso feminino pode ficar bem e ser desarmante em muitas circunstâncias, tenho dúvidas em relação ao poder do masculino, que pode dar azo a muitas más interpretações, além de que não quero «inquietar» a criatura do banco ;-).
Tenha um bom fim-de-semana e aproveite o sol. Não a consola mas acabei de almoçar e preparo-me para «rumar» a uma tarde de trabalho :-(
Caríssimo Politikos,
repondo telegraficamente (este blog é o meu vício :-D) que volto ao trabalho, depois de uma manhã e uma tarde ao sol e ao pé do mar :-P
1.º o trabalho é muito, demais, e não lhe vejo fim à vista nos próximos tempos :-(
2.º eu sei que não anda de máquina a tiracolo: é uma pena, porque depois de me dizer a altura e o peso quase pensei apresentar curriculum para sua enfermeira :-P
3.º mas que mania: porque é que uma chavala da era tecnológica não pode gostar de máquinas a tiracolo?!?!
4.º Vexa tem barba?! hum... (apaguei o mail com o curriculum... :-P)
5.º um conselho: com o seu mau feitio :-P um "sorriso doce e largo" seria, decerto, muito mal interpretado...
Espero que o seu dia de trabalho tenha corrido bem.
Uma boa semana de trabalho!
:-)
Caríssima Atenas
Há certamente vícios piores do que o que aponta... ;-)
Esclareço que não tenho barba, pelo que se quiser manter o CV será, a seu tempo, analisado ;-)
O dia foi menos produtivo do que seria de esperar, mas enfim...
E quanto a si, fiquei sem perceber se se levantou cedo, trabalhou um bocadito e foi apanhar sol para o pé do mar o dia todo ou se por acaso levou o trabalho consigo?! De ambos os modos, parece-me que com tal método não lhe verá o fim tão rapidamente... Isso parece-me mais lazer disfarçado de trabalho ;-)
Boa semana para si também
Politikos,
- sim, há (vícios piores...);
- ainda bem (que não tem barba);
- agradecida: ponderarei a seu tempo (o envio do cv...);
- esclareço que me levantei às 5 h e trabalhei até às 9.30 h; recomecei às 18.30 até às 20.30 h - sendo domingo, trabalhei muito menos do que nos outros dias da semana...; julgo que não me é possível trabalhar mais do que isto :-P
Uff, julgo que respondi a tudo, e dado o tom sintético e um pouco áspero (consequência do sono e da necessidade de ser breve para não o maçar mais com respostas e contra-respostas) receba um sorriso (desarmante) largo e doce :-)))
É que que
Ia acrescentar mas teclei publicar comentário por lapso (o sono faz-me destas partidas... :-P):
"É que queria receber um sorriso seu doce e largo, de "retribuição": juro que não o irei interpretar mal e prometo que não me vou "inquietar"...
:-)
:-)
:-)
Cara Atenas
Conhece aquele ditado do: «mais depressa se apanha...», pois, é isso!; diz que se levantou às 5 e trabalhou até às 9H30!; então o que fazia a comentar o Pólis às 7H23?! Trabalhava?!
Não achei a sua resposta nada áspera. Aliás, as suas respostas nunca são ásperas. Poderão ser irónicas mas nunca ásperas.
Vejo ainda que às 9H00 e pouco da noite já está cheia de sono?!?!?
Ó minha cara «chavalita Atenas», desculpe dizer-lhe mas os seus ritmos biológicos são mais próprios da terceira idade do que da «juventude»?!?!?
Questiono-me se quando afirma ter 17 não estará a ver os números ao contrário e terá afinal 71... E eu que contava consigo para me valer na minha velhice rabugenta...
Receba, então, agora o meu mais largo sorriso
:-))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
P.S. - Aliás, já tem recebido muitos outros, Vexa é que não os vê ;-)
Caro Politikos,
às 7.23 h h fiz um pequeníssimo comentário no outro post enquanto tomava o segundo pequeno-almoço...
Ah, e se acordo às 5 horas, é natural que a partir das 21 horas, depois de um dia intenso, tenha sono...
Finalmente, os ritmos biológicos nada têm a ver com a idade... mas se tiverem, deixe-me dizer-lhe que o meu irmão mais velho, que tem CINQUENTA E MUITOS ANOS, se deita todos os dias entre as 2.30 h e as 3.30 horas da madrugada e acorda quase ao fim da manhã: parece estar mais próximo do seu "caso", não?!?!
Agradeço penhorada o seu sorriso: permita-me que o receba a título de ser sua comentadora há mais de um ano - constatei há dias que no dia 14 de Novembro de 2006 fiz aqui o primeiro comentário, embora já antes lesse o blog.
Se calhar está na altura de um período de "suspensão", para lhe dar descanso das minhas provocações e ironias :-)
Cumprimentos respeitosos,
A.
P. S. Acordei um pouco antes das 5 horas e estou neste momento a comer uma torrada e um copo de leite: volto já a seguir ao meu turno pré-laboral... :-)
Cara Atenas
Hummm! Constato que Vexa às 7H23 já vai no seu segundo pequeno-almoço! Caramba! Tem algum problema orgânico!
Os ritmos biológicos têm tudo a ver com a idade. É sabido que os bebés dormem mais e os mais velhos menos. O número de horas de sono diminui com a idade. E, já agora, quantos jovens de 17, que não sejam padeiros ou afins ;-), conhece que se levantem às 5H00?!
O caso do seu irmão está efectivamente mais perto do meu caso do que o meu do seu. Mas garanto-lhe que o caso da minha avozinha, infelizmente já falecida, estava mais perto do seu do que do meu.
Vejo que é boa em datas. Penso que não seria mau estar mais atenta às horas! ;-)
É com gosto que a tenho por comentadora. Vexa é quem sabe se quer suspender ou não os comentários e as razões por que o faz. Mas não se justifique comigo. Pode suspender pelas razões que quiser mas não para me dar descanso das suas provocações e ironias que recebo sempre com renovado gosto e muitas vezes com um sorriso, mais ou menos largo, conforme... ;-)
Constato, ainda, que começou com «comer» e acaba com «comer». E questiono-me se, pelo menos entre as suas muitas refeições, Vexa trabalha! É claro que me questiono ainda sobre outras coisas, algumas das quais não se perguntam a senhoras, de onde nada mais direi... ;-)
Caríssimo Politikos,
acabo de chegar do almoço (que o trabalho impediu-me de almoçar às horas "normais" - já nem sei se diga dos quarentões e cinquentões... :-P) e ao ler o seu comentário supra (enquanto o escrevo está, na verdade infra... :-D) ocorre-me responder o seguinte:
- não tenho nenhum problema orgânico, pelo contrário: costumo comer qualquer coisa de 2 horas e meia e 2 horas e meia: é saudável, sabe...
- sim, os velhotes estão mais perto da infância, donde concluo que me dá razão; aliás, as crianças pequenas (Vexa já não sabe o que é isso, presumo...) acordam muito cedo: é, naturalmente, o meu "caso"... ;-P
- quanto às suas "questões", não se acanhe, que eu não tenho problemas desses :-D E desde já lhe adianto que peso 66 kgs distribuídos por um metro e setenta de altura e não sei bem quantos de largura, donde me é impossível dar-lhe a medida do perímetro: mas se insistir muito, pode ser que um dia destes me dê ao "trabalho", por curiosidade...
Ah, e devido à idade que tenho e, sobretudo, à que aparento, decerto passaria por sua filha...
:-)
:-)
:-)
P. S. Iniciei o comentário com "comida" e não quero terminar sem esclarecer que pretendo lanchar fruta por volta das 16 horas... :-P
P. S. Vamos lá ver se lhe dou descanso agora... nem que seja por hoje :-D
Ainda me estou a rir com o post e principalmente com o ping pong dos comentários.
Mas como o post é a substância, vamos a ele. Faça como a minha filha do meio. Aos 25 anos exigiu em contado tudo o que tinha no banco, andou meia dúzia de metros e depositou noutro, depois de ter a garantia que não lhe debitavam as frequentes percas do cartão, esquecido nas caixas Multibanco. Ainda hoje ninguém a conseguiu convencer que esta excentricidade tem um preço. O BES, sempre ele, arrasou-nos os argumentos.
PS - Não será melhor trocarem fotografias de Tlm por e-mail? Por este andar um dia destes circula por aí o vosso retrato de corpo inteiro.
Cara Atenas
Pois, as «horinhas» certas para as refeições são mais apanágio de velhos e crianças e menos de adultos com uma vida activa exigente. Bom, embora não tenha por aqui à mão os índices de massa corporal, parece-me que Vexa, atendendo ao peso e à altura, não estará pelo menos, como eu temia, em situação de obesidade mórbida... O perímetro não carece. Se se quiser «dar ao trabalho», pode dar-me antes aquelas medidas sacramentais: peito-cintura-anca...
Vejo ainda com muita curiosidade que agora baixou a fasquia dos 17 para criança... não sabemos bem de que idade... A ver vamos se não vou ter problemas com a «lei»... Presumo pela escrita que já seja criança letrada e pelo desembaraço com que usa a mesma que pelo menos já esteja num estádio avançado da infância...
O que sumamente me faz espécie é – atento facto de estar na infância ou mesmo de ter 17 anos – o período de fertilidade da sua mãe... É que com um irmão de cinquenta e muitos, quer-me parecer que a sua mãe deva ser uma espécie de figura bíblica! Penso, pelo fenómeno, que a sua mãe seja uma espécie de Sara dos tempos modernos que, segundo o Génesis, concebeu aos 90 anos... Mais um bocadinho e Vexa ainda é uma irmã desconhecida de Isaac e filha de Abraão?!
;-)
Cara Maloud
Acho que me iria dar bem com a sua filha! Presumindo, é claro, que a minha amiga não tenha concebido tão tarde como a mãe da «nossa» Atenas…
:-))))))))))
Caro Politikos,
esperava mais de si, sobretudo depois de quase o ter tratado como pai ;-)
Para seu esclarecimento saiba que faço parte (e lembrando-me do seu "padeiro"...) da 2.ª "fornada" de filhos do meu pai (sou a filha "mais velha" da minha mãe...) :-P
Julgo que, no que respeita à minha idade, o que melhor se adapta é aquela música da Katie Melua, não sei se conhece: "(...)Feeling twenty-two, acting seventeen (...)".
Quando pensar em mim pense em 17 anos. Definitivamente! :-)
Ah, e não se apoquente com a lei, no que me diz respeito :-P
Quanto às "medidas sacramentais" Vexa merecia resposta à altura, mas enfim, sou uma chavala educada :-) e Vexa ainda me parece um Politikos probo, ainda que alguns pensamentos malsãos, como se verifica destes seus dois últimos comentários (veja lá se a Cara Maloud não o coloca no lugar...)
:-))))
P. S. E espero por novo post no sábado? Vexa agora anda a postar semanalmente e eu fico assim, ansiosa, a escrevinhar que nem louca nas caixinhas dos comentários, sem nada de novo para ler durante uma semana inteirinha... :-(
O que esperava mais, cara Atenas?! Vejo que essa do «pai» foi a sua cereja em cima do bolo. E queria que eu a «trincasse» (ia a dizer «comesse», mas retraí-me…). Mas não percebo porquê?! Não está já habituada, por razões familiares e a julgar pelo que diz das idades do seu pai e da sua mãe, a abissais diferenças de idade homem/mulher?!?...
Sobre a música, além do «feeling» e do «acting», afinal «what’s your real age?».
Sobre as medidas, Vexa é que se prontificou a dar-me as do perímetro. E eu peguei na deixa, dizendo que essa não me interessava... Probo?! Pois, talvez! Pensamentos malsãos?! Pois, quem sabe! Está com um vocabulário curioso para 17 anos?!
Sobre a referência à Maloud: deixe lá a Maloud descansada! Está a usar um pequeno «truque» dos de «leis» para semear a cizânia neste blogue, está visto! Se ela me quiser colocar no lugar, pode fazê-lo, sem precisar do seu «espírito santo» de orelha. Ela sabe escrever e eu também. Sem alvitres externos. Mas vejo que Vexa está com vontade que isso aconteça. Para 17 anos, a minha cara tem já a escola toda da «retórica»?!
Creio que amanhã não haverá postes pois há muito que fazer depois da piscina, do café e do jornal matinais...
eu ainda me estou a rir como como a comentadora Maloud quer do post quer do pingue pongue.
bela ágora que o senhor aqui tem e eu não sei se um a um reles meteco é permitida a palavra.
ps tenha cuidado com atenas e escute os conselhos de Olímpia. eu conheço atenas. se ela diz que tem 17, mente.mente muito. é ela e a cassandra mas nesta ninguém acredita nela.
veja lá se não vai dentro....
..."sim, os velhotes estão mais perto da infância, donde concluo que me dá razão"...
ganda ponto! foi em top spin?
mas é uma chavala educada... por aí não tenha receio caro Politikos.
Meu caro Politikos: sobre o seu «post» dispenso-me de tecer comentários. As suas caracterizações de certos tipos humanos, em especial daqueles que mexem com os seus nervos – e mexeriam com os de qualquer um, verdade se diga – são fantásticas! Aqui deixo também uma palavra de grande apreço à nossa Atenas pela sua resistência, pela sua notável capacidade de resposta e pela sua juventude – que é patente e que invejo. :-)
Caro Meteco
Como bem sabe, o meteco tem autorização de residência na Pólis. E portanto direito à palavra. Havia inclusive alguns filósofos metecos, como tal...
Quanto à Atenas, educadíssima, disso não há a mínima dúvida. Creio é que, para questões de idade, deve perguntar todos os dias ao espelho: «Espelho meu, espelho meu, haverá alguém tão nova como eu?»
:-)
Cara Luar
Vexa em matéria de idade, é suspeita para opinar. Ainda não é como a Atenas, mas para lá caminha...
Além de resistente, a Atenas é resiliente ;-) E tem uma excelente capacidade de argumentação e em vários registos como se vê no poste acima... no qual - creio - bati o recorde de palavras num comentário...
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