3 de novembro de 2007

Onde está a excelência?

Estou cansado de levar com a ideia de que o Privado é bom e o Público é mau. Mais: que o Privado é de excelência e o Público é mau. Olho, perscruto, e não encontro a tal excelência. Devo ter azar. Faço natação num organismo público. As mentes que governam a piscina decidiram este ano recorrer ao outsourcing. Ou, como agora também se diz, à externalização. Já entregue a exploração ao sector privado, pedi um horário. Deram-me uma coisa mal amanhada a que chamaram horário. Tive, desde logo, dificuldade em consultar e interpretar o dito horário. Questionada, a empresa teve as mesmas dificuldades. O problema podia ser meu, mas não era. Além das insuficiências de concepção, havia um horário incorrecto. Assinalei o facto há semanas. Mas lá continua hoje, ostentando o erro. A fotocópia era ranhosa e como aquilo foi feito a cores e tem sombreados, a fotocópia a preto e branco é um amontoado informe e ininteligível. No momento de pagar, constatei que não tinham Multibanco. Pois, sim senhor, que eu tinha razão, mas que ainda não estava instalado. Passo cheque. Resultado da arteroesclerose precoce ou da falta de hábito – penso que ainda não do analfabetismo funcional – escrevo o montante na linha do «à ordem» e a entidade na linha da «quantia». Não me apercebi, quem recebeu também não. O cheque foi para o banco e voltou para trás. Falamos de um cheque de pouco mais de 100 euros. Será que o banco não tem o meu número de telefone para confirmar se passei ou não aquele cheque?! Passei um novo. E ainda assisti, pasmado, ao rapaz da tal empresa passar-me um recibo manual, tendo um PC e uma impressora à frente. Ah! Mas utilizou a calculadora do PC para fazer as contas...
Onde está a excelência da empresa que gere a piscina e já agora a excelência do meu banco. Dão-se alvíssaras.

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24 Comments:

Blogger Luísa A. said...

Caro Politikos, o que é bom no privado é a concorrência. Essa empresa que gere a sua piscina sabe que, se houver muitas queixas, perde o negócio num próximo concurso. Onde não existe uma concorrência livre e activa, há excesso de confiança e a qualidade do serviço tende a ressentir-se. Se o Estado tivesse de competir pelos seus rendimentos (impostos) e de responder pelo uso que deles faz, outro galo cantaria. Reconheço, ainda assim, vagos sinais de melhoria nas lojas do cidadão.

P.S.: Senti-me bastante nervosa da última vez que preenchi um cheque. Também já não sabia por onde lhe pegar. :-)

sábado, novembro 03, 2007 3:30:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Caríssimo Senhor Politikos,
saiba que ando tão atarefada dos meus neurónios que já nem tenho capacidade para fazer comentários com o conteúdo exigível face ao assunto abordado neste post...
E, confesso, até hesitei sobre se devia ou não comentá-lo, pois que o que me ocorreu à mente fica "a latere" e, perdoe-me, ainda por cima implica relembrar uma velha história (reveja, sff, https://www.blogger.com/comment.g?blogID=16745416&postID=3698025483249280275....)
Pois, meu caro, eu sempre tinha razão quando dizia recear que Vexa não pudesse esperar tanto tempo assim...: o melhor será mesmo, atenta a possibilidade de padecer de «arteroesclerose precoce» :-p, começar imediatamente a aceitar CV.
E, quiçá, de gente que já tenha, pelo menos, duas dezenas e pouco de anos...
:-)))

sábado, novembro 03, 2007 3:54:00 da tarde  
Blogger Politikos said...

Cara Luar
Por favor, não me dê resposta-tese retiradas directamente dos manuais de gestão. Fale-me de exemplos concretos, tal como eu fiz. Uma coisa é a conversa livresca, outra é a realidade. Mas mesmo assim, sempre lhe respondo. A concorrência por si só não garante a qualidade do serviço. Por acaso, nos serviços que o Estado já praticamente externalizou: segurança dos edifícios, limpeza e refeitórios, o serviço é, em geral, medíocre, porque as empresas são, em geral, medíocres. Ademais, nalguns casos que conheço bem, as empresas mudam todos os anos, mas assumem os funcionários das anteriores, de onde é sempre mais do mesmo... Não me diga que o Estado não responde pelo que faz, quem a impede de reclamar contra o Estado e os serviços?! Como sabe, eu já o fiz várias vezes! O galo que cantaria talvez fosse da mesma raça do que canta no maior banco privado português, o protótipo da empresa de excelência, onde ultimamente temos tido conhecimento de alguns exemplos da excelência da sua gestão… E onde, tirando o Berardo, ninguém canta... Uns porque precisam (clientes) e outros porque não se importam desde que possam também comer, de preferência bem, da mesma gamela (accionistas)… Aliás, no que diz respeito ao pessoal, - a rubrica decisiva e que mais pesa na gestão dos organismos públicos e das empresas privadas, como sabe - esse mesmo banco e todos os outros, e quase todas as grandes empresas privadas deste país, têm, nas últimas duas décadas, atirado para cima do Estado, sob a forma de subsídios de desemprego, de reformas ou de pré-reformas milhares de pessoas... Os que servem e os que não servem; alguns são mesmo aqueles cuja atitude Vexa pressurosamente defendeu no poste anterior, em nome da liberdade de escolha do que fazer, em nome da realização... Recorda-se?! E tal como também sabe: «não há almoços grátis»... E alguém, no final, terá de pagar a factura...
É injusto o que diz das Lojas do Cidadão. Não são vagos sinais de melhoria, são evidentes sinais de melhoria. São serviços comparáveis ao que de melhor se vê no sector privado. Vejo ainda que, tendo comentado a piscina, se esqueceu de comentar do banco! Acha que aquela foi uma «boa prática»?!

terça-feira, novembro 06, 2007 2:49:00 da manhã  
Blogger Politikos said...

Cara Atenas
Já sabia por onde Vexa iria pegar neste meu poste. Sinal evidente de que os meus neurónios afinal ainda não estão assim tão maus…
O que me preocupa e talvez a deva preocupar também, minha cara, é que os seus comentários são cada vez mais e quase sempre «a latere»...
Não preciso de recordar o que escrevi no tal poste (pensei que as «jovens» sabiam todas usar «na boa» o html ;-)
Sobre os CV do pessoal para me apoiar na velhice, parece-me que isso se está a tornar uma obsessão para si! Mais do que para mim?! Porque será?! Posso eventualmente considerar gente um pouco mais velha, desde que queira e tenha vontade... Não importa ainda a profissão que tenham tido anteriormente... Não desgostaria que fossem pessoas inteligentes e com capacidade para manter os meus neurónios nas melhores condições... Se conhecer alguém com esse perfil...

terça-feira, novembro 06, 2007 3:01:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Caro Politikos,
não estou nada preocupada comigo, mas obrigada pelo seu cuidado! :-)
É que, como tive o cuidado de esclarecer, tenho tido demasiado trabalho e horas de sono a menos e, em consequência, convém dar descanso aos neurónios...
E sei bem que tenho comentado "a latere" (eu própria o disse, aliás...), o que só demonstra que o caro Politikos tem a capacidade de me ajudar a espairecer, senão nem "a latere" cá viria :-)
Sobre o facto de o caro Politikos não perder a oportunidade de me "picar" no que respeita à minha (real) juventude (de espírito e de corpo :-p), deixe-me dizer-lhe que, nem de propósito, num outro blog que costumo frequentar, e que pertence a uma "chavala" de vinte e poucos anos, "expert" em informática, constatei que a mesma, numa caixa de comentários, remetia para outro post sem utilizar o html...
Mais um tiro na água: e o porta-aviões mesmo ali ao lado... tsss, tsss, tsss :-p
Tomei nota dos seus requisitos e estarei atenta para o caso de conhecer alguém que o apoie na velhice. Embora, e perdoe-me a sinceridade, não sei se haverá candidato/a/s, porquanto o mau feitio tem tendência a piorar com a idade... :-p

E estava eu com tanta vontade de comentar sobre o conteúdo do post e, sobretudo, sobre a sua resposta à cara Luar
(estava mesmo, a sério)... mas com esta resposta à sua resposta já me sinto exausta (hoje terminei um trabalho brutal de leitura e apreciação de milhares de páginas) e terá de ficar para outra oportunidade :-(
Boa noite, acho que vou dormir o sono dos justos...
;-)

quarta-feira, novembro 07, 2007 9:08:00 da tarde  
Blogger Politikos said...

Cara Atenas
O seu comentário – que aliás continua «a latere» em relação ao teor do poste – impõe algumas rectificações, melhor, algumas precisões, e alguns comentários também:
1.º Nunca questionei a sua juventude, nem de espírito – que é visível – nem de corpo – que não é visível, de onde não posso comentar ;-); aliás, nestes dois particulares, há trintonas e quarentonas, e até de mais idade, bem mais «jovens» e interessantes do que as «jovens» da casa dos 20. Há muitas vezes uma complexidade e uma densidade nas mulheres mais velhas que as mais novas não têm... Deixemos, porém, isso, que é uma discussão «técnica» que nos levaria longe... Além de que é o tipo de coisa que gosto de discutir com os meus «pares» e não com as partes interessadas... :-) Isto no sentido de aferir, de forma independente, critérios e «linhas de intervenção»... O que contesto é apenas a sua idade real, a biológica, a que consta no do BI... Apenas e só...;
2.º Não conheço o blogue de que fala, mas as «boas práticas» da web impõem que os endereços sejam dados em forma de link, embebidos no html, e não de forma directa; se essa «expert» fez assim ou não é assim tão «expert» ou foi por facilidade, dela, criando dificuldades aos leitores, mas não fez como mandam os cânones e como deveria. Isso é mais do que certo; o tiro não foi, assim, na água, foi no porta-aviões; quem está mal é a sua bloguista, não sou eu; e não é uma má prática de uma «expert» que valida uma boa prática de um «não expert»; como dizia o meu pai: «junta-te aos bons...» e Vexa já sabe o resto;
3.º Folgo em saber que tenho a capacidade de a fazer «espairecer», apesar do mau feitio; tomando ambas as premissas como verdadeiras, o que não é líquido para mim, confiarei que a minha capacidade de fazer «espairecer» aumente na mesma proporção do mau feitio. E se assim for, ainda poderei ser atractivo para aquelas que me aturarão na velhice... Gostaria, se não se importar, de circunscrever ao sexo feminino, bem sei que é discriminatório perante a lei, mas é uma preferência minha...
Espero que tenha dormido bem dos milhares de páginas que tem lido. Vou continuar a aguardar os seus comentários menos «a latere» e os comentários à «nossa» Luar, sendo que uns outros são sempre apreciados.

quinta-feira, novembro 08, 2007 8:01:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

:-)

Gostei da sua resposta, caro Politikos, gostei muito!
Sorrio.
Amanhã comentarei (hoje já é tarde e estou a tentar recuperar algum do sono perdido)
:-)

quinta-feira, novembro 08, 2007 10:56:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Caro Politikos,
O que a experiência me tem dito é que, com ou sem concorrência, a excelência tanto se encontra nos serviços públicos como nos privados; a mediocridade a mesma coisa. Já tive excelentes experiências com serviços públicos (o centro de saúde de Benfica, em que se marcavam consultas por telefone e o atendimento era realizado dentro dos horários marcados, com profissionalismo) e com serviços privados (a piscina do Holmes Place, no Campo Grande, quer a nível de instalações, quer a nível de atendimento) e já tive más experiências com os serviços públicos (o centro de saúde dos Olivais – em que o atendimento é inimaginável, designadamente no que concerne a crianças) e com os serviços privados (a piscina do Parque Eduardo Sétimo, com um atendimento agressivo e arrogante e com pouca preocupação com os utentes quando se fazem obras…) – isto para dar exemplos dentro das mesmas “categorias”. Podia dar muitos mais.
Há, porém, um factor sempre incontornável: quem são as pessoas que dão a cara por um e por outro? Têm brio no que fazem? Vestem a camisola? São respeitadas pela entidade patronal? E respeitam-na?
E a sua resposta à Luar (onde falou das empresas que se sucedem, mantendo-se o pessoal: trata-se de uma exigência legal, cujo objectivo é preservar o direito do trabalhador ao trabalho) recordou-me que nas relações laborais não há, em geral, “inocentes”. Nem dum lado nem do outro. E as nossas leis, que costumam ser tão gabadas (na teoria, pois claro…), a nível laboral são uma desgraça. Temos um regime legal rígido, inapropriado aos tempos actuais, que incentiva todos (ainda mais do que noutras matérias) a tentar contorná-lo. Sempre.
Há dias um responsável de uma empresa que despediu uma trabalhadora por faltas injustificadas dizia-me que quando tentaram conversar com ela (ainda a situação estava na fase da resolução, no início do ano), esta apenas respondeu que ainda tinha o direito legal de dar 10 faltas…
E o que dizer do Estado (seus organismos e instituições), que celebra a torto e a direito contratos a termo? Sem justificação real?
E o que dizer dos trabalhadores que chegam a acordo com a entidade patronal desde que fique a constar que esta lhes paga uma indemnização a título compensatório, para que não tenham que pagar a sua parte à Segurança Social?
Já estou a divagar: a dificuldade destas caixas de comentário é que não são suficientemente espaçosas para aprofundarmos os temas; ficamos em geral pela ponta do iceberg, sob pena de o comentário ser tão longo que se torna maçador :-)
Quanto ao banco…
Tenho conta na CGD. Sempre gostei do atendimento da minha agência: de excelência. Também sempre apreciei muito a agência da Rua Castilho; contudo, a da Avenida da Liberdade, perto do Marquês, é uma nódoa completa. Por causa de quem está do outro lado, a atender.
No caso do seu banco, acho inacreditável que o cheque tenha voltado para trás sem que tenham procurado contactá-lo.
A não ser, claro, que Vexa faça parte da lista negra do banco… :-p

sexta-feira, novembro 09, 2007 10:09:00 da tarde  
Blogger Politikos said...

Cara Atenas
Também gostei da sua resposta, agora na «mouche». E concordo consigo. A excelência encontra-se de um lado e do outro, seja público, seja privado. E as organizações são sobretudo as pessoas que as integram. Sobre a rotatividade das empresas, mantenho
que o curial seria que, saindo as empresas, saíssem também as pessoas que, obviamente, não perderiam o trabalho mas passariam a prestar serviço noutro refeitório de outra empresa ou organização ao qual a sua entidade empregadora concorresse. Tal como está, não se muda nada... Apenas o titular do contrato que, para nós utentes, não é visível. Nem sequer percebo bem o modo como esta espécie de «empresas sem pessoas» de «empresas de fachada« operam no mercado...
Também concordo que nas relações laborais não há inocentes, sejam entidades públicas, sejam privadas. Há más e boas práticas de ambos os lados. O que procuro contestar no poste é a «diabolização» do público por oposição à «deificação» do privado. E o preconceito e o programa ideológico que está por detrás disto.
Não podia Vexa, contudo, acabar o comentário sem a sua pequena provocação. Esclareço, por isso, que não consto da «lista negra» do meu banco. Aliás, tanto quanto sei, os bancos não têm, nem podem ter, nenhuma «lista negra», mas sim o Banco de Portugal. Esclareço-a igualmente, para que não subsista qualquer dúvida no seu espírito, que também não estou, nem nunca estive, nessa dita lista do Banco de Portugal.
Bom fim-de-semana

sábado, novembro 10, 2007 11:45:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Ó meu caro Politikos,
provocadora eu?!?!
Limitei-me a colocar a hipótese de o seu banco ainda estar aborrecido com as dificuldades que Vexa lhes colocou aquando da celebração do contrato de empréstimo para aquisição da sua casa (recorda-se, uns quantos posts atrás?! - não vou fazer uso do html: estou certa que saberá de qual post estou a falar...).
Nem me ocorreu pensar noutras listas, muito menos a do Banco de Portugal...
:-) (sorriso cândido)

sábado, novembro 10, 2007 8:43:00 da tarde  
Blogger Politikos said...

Creio que o poste a que se refere é este...
Vejo ainda que ficou um pouco «traumatizada» com a «conversa» do html (sorriso cândido)... É que agora Vexa não segue nem o meu exemplo (link em html), nem sequer o exemplo da tal jovem blogger modelo (cópia directa do link)... E já só apela à memória... ;-)

terça-feira, novembro 13, 2007 2:26:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Meu caro Politikos,
para ser precisa, refiro-me a este comentário de um dos vários posts para o qual o seu link me remeteu...
https://www.blogger.com/comment.g?blogID=16745416&postID=116380930775539867

Ah, como se nota :-) , apeteceu-me, de novo, copiar directamentemante o link...

:-P

terça-feira, novembro 13, 2007 6:12:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

P. S.
O comentário é o 15.º da caixinha: não é possível "linkar em html" com tanta precisão....

terça-feira, novembro 13, 2007 6:14:00 da manhã  
Blogger Politikos said...

Cara Atenas
Com tanto afã de rigor e precisão, será que não quer mesmo aprender a usar o html para fazer os links?! Tenho muito gosto em enviar-lhe a «cábula» para passar a fazer os links como deve ser...
Olhe que fazer links com o html tira-lhe logo pelo menos 10 anos na idade e, assim, pode passar (ainda) melhor por «chavala»...
:-)))))

terça-feira, novembro 13, 2007 1:13:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Meu caro politikos,
agradeço penhorada a amabilidade.

Saiba que eu julgo que sei fazer links como o Politikos: vamos lá ver se fica :-), utilizando o exemplo do post/comentário a que me referia supra :-P

terça-feira, novembro 13, 2007 10:36:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

:-)

Saiba ainda que o facto de eu não ser uma pessoa muito conhecedora dos meandros da informática não quer dizer que seja ignorante de todo. Ainda há algum tempo houve quem me perguntasse se eu tinha webcam, talvez julgando que eu não soubesse que esse alguém sabia que quem tem webcam tem a mesma sinalizada no msn: julgo que procurava descobria se eu era "mentirosa compulsiva"... :-)))

De todo o modo, estou convencida de que o seu método é muito mais rápido do que o meu (por isso é que eu não o utilizo :-P) pelo que, se quiser explicar-me, ficaria ainda mais agradecida.

Cumprimentos respeitosos :-)

terça-feira, novembro 13, 2007 10:37:00 da tarde  
Blogger Politikos said...

Caríssima Atenas
Não pude deixar de me rir ao ler os seus comentários. Meteu-se em brios e lá meteu o link. Parabéns! Para mim, minha cara, depois desta, Vexa já pode, pelo menos por um comentário, dizer que tem 18 anitos sem que eu conteste… :-)
Ninguém disse que Vexa era ignorante em matéria informática, apenas procurei estabelecer um nexo de causalidade entre o uso do html e a idade, só isso.
E dado que Vexa tem mostrado ultimamente uma grande preocupação com o rigor, deixe-me, por isso, fazer um pequeníssimo reparo ao seu link. É que se reparar deixou um espaço a mais, pelo que quando se passa com o rato em cima do link, no sublinhado, aparece à direita um carácter a mais do que deveria... Nada, porém, que deslustre minimamente a sua façanha... ;-)
Sobre a webcam, não se precipite no julgamento da tal pessoa que refere, é que Vexa pode ter mas desabilitar a indicação da câmara no MSN... Avento a hipótese de a tal pessoa querer ver se Vexa tinha, de facto, a idade que apregoa... ;-)
Quanto ao html, o seu método é igual ao meu: é uma linha de código... Não conheço forma mais fácil de o fazer, pelo que Vexa já está suficientemente destra na «coisa», não precisando, por isso para nada, das minhas indicações.

quarta-feira, novembro 14, 2007 6:33:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Pois saiba que continuo interessada na dica, porque eu não sei fazer links utilizando a caixa de comentário: como sou suficientemente inteligente, arranjei outro método "exterior à caixa"... :-P
Por isso, continuo interessadíssima na sua ajuda! :-)

Ah, e eu não tenho 18 anos.
Não.
Além de que 18 anos já é demais para os anos com que me sinto... :-D

Na verdade, e com a sua licença, deixe-me dizer-lhe, ainda que seja apenas por uma vez, que eu
TENHO 17 ANOS!!! :-P

Bom, como Vexa disse "por um comentário" e não "por uma vez", apetece-me repetir, bem alto... que
TENHO 17 ANOS,
TENHO 17 ANOS,
TENHO 17 ANOS,
TENHO 17 ANOS!!!

Sinto-me bem!
Obrigada caro Politikos :-) :-) :-)

:-) :-) :-)

quarta-feira, novembro 14, 2007 10:35:00 da tarde  
Blogger Politikos said...

Cara Atenas
Ainda sobre os links, continuo a achar que o seu método é igual ao meu: cópia de uma linha de código html e introdução da mesma na caixa de comentário. Ou não será?!
Na verdade, esqueci-me, por momentos, que Vexa é de «leis» e assim sendo lá aproveitou habilmente a «letra» da minha «lei», para furar o «espírito» da mesma... Ainda por cima por várias vezes e com maiúsculas...
Mas como promessa é promessa, nada direi por um comentário, ainda que por muitas vezes e com maiúsculas, sobre a sua idade...

quinta-feira, novembro 15, 2007 12:24:00 da manhã  
Blogger Politikos said...

Cara Atenas
Bem que me apetecia dizer umas coisitas sobre os seus 17 anitos, explorando também o facto de eu ter dito «por um comentário» e não «por um único comentário»... E como este já seria um «segundo comentário»... Mais isso seria um bocado farisaico e eu não sou de «leis»... ;-)
Além disso, essa sua «habilidade» deu-me uma ideia para um poste sobre os «buracos» e os «formalismos» da lei, numa situação passada comigo... Esteja atenta! ;-)

quinta-feira, novembro 15, 2007 12:31:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Meu caro Politikos,
não "aproveitei" nada (e muito menos "habilmente") a «letra» da V. «lei», para furar o «espírito» da mesma.
Repare, em primeiro lugar, que se o tivesse feito, teria ido além de um comentário pois que a "letra" da V. "lei" refere "pelo menos por um comentário", donde eu podia legitimamente concluir que o "espírito" admitia seguramente mais do que um comentário...
Em segundo lugar, nem o "espírito" nem a "letra" da V. "lei" esclarecem em que termos eu poderia dar largas à minha alegria, sendo certo que, apesar de tudo, julgo que fui comedida, atento o contexto...
Finalmente Vexa, que não é de leis, e apesar da sua inicial generosidade legislativa, não conseguiu ficar-se por um sorriso e teve logo que "ameaçar" pronunciar-se sobre os meus festejos (e fê-lo nos dois comentários...).
Os farisaicos encontram-se em todo o lado...; sendo certo que nem todos os que são de lei são farisaicos...
:-P

Estarei atenta, Sr. Politikos, estarei atenta e ansiosa, como sempre...
:-)

quinta-feira, novembro 15, 2007 6:07:00 da manhã  
Blogger Politikos said...

Cara Atenas
Atém-se novamente à letra e não ao espírito. É óbvio que violou o espírito que admitia apenas um comentário, uma referência. Não contente com isso ainda foi além do limite dos 18 anos que eu tinha colocado, passando para os 17, com isto podendo causar-me toda a sorte de problemas com os de «leis», atento o facto de já ter tido referências brejeiras com uma menor de idade, neste espaço. Não contente com a ultrapassagem do limite dos 18 e com as várias vezes referências num comentário só, ainda as «gritou» com as maiúsculas... Não vejo como poderia ser pior... Sobre a eventual ameaça: não vê qualquer ameaça nas minhas palavras, apenas uma manifestação de vontade de comentar que ficou por aí. E logo ali lhe disse que não iria comentar. Também não encontra nas minhas palavras que os de «leis» são todos farisaicos, nem sequer que alguns são, disse apenas que há comportamentos «um bocado» - repare ainda na modalização – farisaicos.
Bom fim-de-semana

sexta-feira, novembro 16, 2007 10:29:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

:-)

Caro politikos, vê-se que Vexa, pese embora seja proprietário de excelentes neurónios (e isto é um elogio sincero), não é de leis... (e isto, se calhar, também é um elogio :-P)

Mas saiba que podia ter sido bem pior: eu podia ter gritado várias vezes que tinha 12 ou 14 anos, e aí sim, as "consequências" seriam mais graves; assim não, porque aos cidadãos com idades compreendidas entre os 16 e os 18 anos aplica-se um regime ligeiramente diferente, em vários aspectos...

Um bom fim-de-semana para todos.

sábado, novembro 17, 2007 8:14:00 da manhã  
Blogger Politikos said...

Cara Atenas
Agradeço-lhe o elogio neuronal, embora duvide bastante dele. E não é por modéstia que o digo.
Tem razão quando diz que podia ter sido pior. É quase sempre possível, em tudo, e não só no âmbito das «leis», fazer-se pior. É coisa que a vida me tem ensinado. Acredite ainda que, apesar de não ser «de leis», conheço genericamente as diferenças de enquadramento legal entre os envolvimentos com menores de 16 e a partir daí. Vou mesmo mais longe do que Vexa, apesar de não ser «de leis». Espanta-me absolutamente, ver tanta e tão boa gente de «leis» aceitar discutir, sem qualquer esclarecimento e enquadramento, sob a expressão «pedofilia», tudo e mais um par de botas que se passe abaixo da convenção social dos 18. Embora isto possa ser discutível, em bom rigor, na pedofilia cabem os relacionamentos sexuais com pessoas pré-púberes, ou seja, antes da puberdade. A partir daí é outra coisa. Não quer dizer que seja aceitável. Não é e a lei regula-o. Mas é diferente. Misturar tudo é confundir «doentes» com prevaricadores.
Bom fds, apesar da descida de temperatura

sábado, novembro 17, 2007 12:05:00 da tarde  

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