Onde mais lhes dói…
Os preços das gasolinas e do gasóleo em Portugal são dos mais elevados da Europa.
Os impostos sobre as gasolinas e o gasóleo em Portugal estão na média em termos europeus.
Os salários em Portugal são dos mais baixos da Europa.
Percebe-se facilmente que o que está mal nesta equação não é o ISP, o Imposto sobre os Produtos Petrolíferos, mas os lucros das empresas petrolíferas que têm custos laborais mais baixos e margens de comercialização mais gordas.
O acordo conseguido pelo Governo com as empresas de transporte - que implicou basicamente uns benefícios fiscais, através de umas deduções do combustível no IRC, uns incentivos à troca de veículos mais poluentes por menos poluentes e umas dilações no pagamento do IVA - tem afinal – contrariamente ao que foi dito - custos pagos por todos nós. Serão menos directos do que a criação do tal gasóleo profissional, mas são custos na mesma.
Ora, o Governo teve aqui, depois do relatório do regulador que absolveu as empresas petrolíferas de suspeitas de cartelização – alguém estaria à espera de ver um ofício da GALP para a BP ou uma escuta com a voz de Faria de Oliveira ao seu homólogo da BP combinando os aumentos?! – uma oportunidade de ouro para as penalizar de outra forma, fazendo-lhes mossa exactamente onde mais lhes dói, ou seja, no bolso, obrigando-as a reduzir as margens.
Os impostos sobre as gasolinas e o gasóleo em Portugal estão na média em termos europeus.
Os salários em Portugal são dos mais baixos da Europa.
Percebe-se facilmente que o que está mal nesta equação não é o ISP, o Imposto sobre os Produtos Petrolíferos, mas os lucros das empresas petrolíferas que têm custos laborais mais baixos e margens de comercialização mais gordas.
O acordo conseguido pelo Governo com as empresas de transporte - que implicou basicamente uns benefícios fiscais, através de umas deduções do combustível no IRC, uns incentivos à troca de veículos mais poluentes por menos poluentes e umas dilações no pagamento do IVA - tem afinal – contrariamente ao que foi dito - custos pagos por todos nós. Serão menos directos do que a criação do tal gasóleo profissional, mas são custos na mesma.
Ora, o Governo teve aqui, depois do relatório do regulador que absolveu as empresas petrolíferas de suspeitas de cartelização – alguém estaria à espera de ver um ofício da GALP para a BP ou uma escuta com a voz de Faria de Oliveira ao seu homólogo da BP combinando os aumentos?! – uma oportunidade de ouro para as penalizar de outra forma, fazendo-lhes mossa exactamente onde mais lhes dói, ou seja, no bolso, obrigando-as a reduzir as margens.
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