Trilogia da PSP: a interpretação
A Sony não tem assistência técnica em Portugal, pela simples razão de que lhe sai mais barato substituir um produto usado, que custou 220 aérios, por um novo, a um custo de 90 aérios. De onde facilmente se deduz que o preço unitário por consola fique muito, mas muito mesmo, abaixo dos 90 aérios da substituição. Isto porque não é crível que com a segunda transacção a Sony perca dinheiro. Além de que fideliza o cliente para a vida e este convence-se de que, com o segundo negócio, está a fazer um grande negócio! Sabe-se que a mão-de-obra na China, onde aquelas coisas são fabricadas, é mal paga e não tem direitos. E, mesmo com transporte, taxas e impostos diversos, margem de lucro do comerciante e etc., ainda assim lhe sai mais barato... Um verdadeiro negócio... da China...Etiquetas: Empresas
11 Comments:
Já li a telenovela toda.
A última Playstation que se comprou há cerca de dois anos {o rapaz nunca mais é adulto} avariou passados dois ou três meses. A Fnac encaminhou-nos para a Sony. Passado pouco tempo, recebemos cá em casa uma a estrear.
Na cave nós temos felizmente uma sala com cerca de 40 m2. Metade está ocupada com o que eu chamo o cemitério electrónico. Se já não estiver dentro da garantia e avariar, toca a ir comprar substituto. Numa casa em que só no meu quarto essas maravilhas tecnológicas não entram, porque eu não deixo, pode facilmente imaginar o número de cadáveres.
Esta é a «conclusão moralizante», como convém a qualquer boa história infantil...
Guarde esses despojos de guerra, minha cara, qualquer dia ainda valem dinheiro... Eu ainda por cá tenho um pequeno computador Timex, uma versão mais avançada do ZX Spectrum..., convencido de que um dia ainda me assegure a reforma, quando o «filho» do Sócrates abolir as ditas...
:-)
Caro Politikos,
As conclusões são as que mais fazem pensar e... chorar!
P. S.
Não resisto...
Vexa é mesmo "cota"!, parece o meu pai, a guardar o "desperdício útil"!
As "chavalas" como eu encaminham esses "despojos" para a reciclagem...
:-) :-) :-)
Bem, cara Atenas, a sua sorte é mesmo eu não ter filhas, já que escrevendo ambos sob anonimato e estando Vexa na classe das "chavalas" - como garbosamente ostenta - até que podia ser seu pai...
:-)
:-)
P.S. - Esclareça-se que mesmo assim - e tomando como parâmetro os 20 e poucos da «mocinha» do metropolitano - teria de ter começado muito cedo... mas era possível...
***
Aliás, para fim desta telenovela ficava bem um:
- Minha filha!
- Pai!
Caro Politikos,
para "cota" não se saiu mal na resposta...!
:-)
Meu caro Politikos, aqui do Sony (Vaio) de onde lhe envio este comentário, tenho a condenar alguma intransigência da sua parte em relação à empresa, sobre que só não digo o que penso para não ser acusada de estar a publicitá-la. De resto, não me parece que os seus procedimentos difiram dos das outras empresas com nome firmado no sector. E no que respeita a explorações, desconfio que não são as firmas estrangeiras que mais maltratam os trabalhadores chineses. Recordo-lhe que, quando os nossos representantes procuraram, recentemente, atrair o investimento chinês, argumentando com os baixos salários dos portugueses, a China aceitou investir, mas na condição, ainda assim, de trazer a sua própria mão-de-obra.
Cara Luar
Falo-lhe com factos e práticas comerciais abusivas e agressivas que estão aí para cada um analisar como quiser. Rígida, neste processo, foi a posição da Sony, além de pouco profissional. Se os procedimentos da Sony são iguais aos das outras, não sei. Conheço os desta e não gosto. Não consigo perceber - e esforcei-me - a relação entre as declarações do ministro Pinho e a exploração da mão-de-obra chinesa...
O que queria dizer, sôr Politikos, é que os primeiros responsáveis, autores e instigadores da exploração dos trabalhadores na China são, se calhar, os próprios chineses.
Concordo consigo, cara Luar. Mas continuo sem perceber - e esforcei-me - a relação entre uma coisa e outra...
1 - Bom, mas afinal já tem o equipamento novo ou não? é que isso é que interessa, no fim de tudo.
2 - Não é curioso que um equipamento comprado na Singer tenha um trajecto parecido, e acabe em tribunal? Parece-me que não é só problema da Sony, é do "foco no cliente".
1 - Ainda não; de acordo com informação do advogado, vão enviar por uma dessas empresas de entrega de encomendas ao domicílio; curiosamente mais do que o equipamento novo, interessava-me que a Sony reconhecesse ser abusiva aquela prática;
2 - Pois! O «foco no cliente», em muitas empresas, está, de momento, bastante «desfocado»...
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