22 de fevereiro de 2007

Uma questão de linguagem

Ontem vi a entrevista do Procurador-Geral da República (PGR) a Judite de Sousa. E gostei. Porque vi sobretudo um cidadão comum e quase não vi o magistrado por detrás dele. Aliás, isso foi bem patente na linguagem utilizada pelo PGR. Pouca ou escassa utilização dos palavrões da arte. Nada de jargão jurídico, só na medida do estritamente necessário. Linguagem simples, objectiva, concisa, clara, acessível a todos. Além disso não fugiu às questões, nem se refugiou no politicamente correcto. Só conhecia o PGR de pequenas declarações avulsas na comunicação social e de uma reportagem biográfica no Grande Educador do Povo da Pólis (O Expresso) e, confesso, não tinha grande impressão dele. Ontem vi uma intervenção continuada e estruturada, na primeira pessoa, e gostei. Atitude tem, agora aguardam-se resultados…

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4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Caro Politikos, não vi a entrevista de ontem. Mas o que tenho visto leva-me crer que o nosso novo PGR é um excelente político.

sábado, fevereiro 24, 2007 9:25:00 da tarde  
Blogger Politikos said...

Cara Luar
É tb o que se exige de um PGR ou de qualquer figura pública... pela mesma razão que não vamos para a praia de traje de noite, nem para um casamento de calções de banho...

sábado, fevereiro 24, 2007 11:43:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Achei o mesmo, caro Politikos.
E tenho esperança..., para bem da Justiça (grafei com maiúscula :-))e do país...

segunda-feira, fevereiro 26, 2007 11:10:00 da tarde  
Blogger Politikos said...

Ora vê, cara Atenas, como os bons espíritos sempre se encontram, quanto mais não seja num plano mais impressivo e menos racional... Vejo que tb grafa a Justiça com maiúscula: faz bem, há quem (ainda) faça o mesmo... mas apenas e só por reconhecê-la como um dos alicerces essenciais do Estado de Direito...

terça-feira, fevereiro 27, 2007 10:56:00 da tarde  

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