Uma questão de linguagem
Ontem vi a entrevista do Procurador-Geral da República (PGR) a Judite de Sousa. E gostei. Porque vi sobretudo um cidadão comum e quase não vi o magistrado por detrás dele. Aliás, isso foi bem patente na linguagem utilizada pelo PGR. Pouca ou escassa utilização dos palavrões da arte. Nada de jargão jurídico, só na medida do estritamente necessário. Linguagem simples, objectiva, concisa, clara, acessível a todos. Além disso não fugiu às questões, nem se refugiou no politicamente correcto. Só conhecia o PGR de pequenas declarações avulsas na comunicação social e de uma reportagem biográfica no Grande Educador do Povo da Pólis (O Expresso) e, confesso, não tinha grande impressão dele. Ontem vi uma intervenção continuada e estruturada, na primeira pessoa, e gostei. Atitude tem, agora aguardam-se resultados…
Etiquetas: Justiça
4 Comments:
Caro Politikos, não vi a entrevista de ontem. Mas o que tenho visto leva-me crer que o nosso novo PGR é um excelente político.
Cara Luar
É tb o que se exige de um PGR ou de qualquer figura pública... pela mesma razão que não vamos para a praia de traje de noite, nem para um casamento de calções de banho...
Achei o mesmo, caro Politikos.
E tenho esperança..., para bem da Justiça (grafei com maiúscula :-))e do país...
Ora vê, cara Atenas, como os bons espíritos sempre se encontram, quanto mais não seja num plano mais impressivo e menos racional... Vejo que tb grafa a Justiça com maiúscula: faz bem, há quem (ainda) faça o mesmo... mas apenas e só por reconhecê-la como um dos alicerces essenciais do Estado de Direito...
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