O nojo na política
O DN de quarta-feira noticiava o lançamento de Nambuangongo, Meu Amor, o último livro de Manuel Alegre. Lendo a notícia, vê-se que estiveram presentes «amigos, personalidades da política, do espectáculo e do mundo cultural português» e ainda «destacados militantes de vários partidos da oposição». Deputados do PS, apenas Alberto Martins, líder parlamentar, Maria de Belém Roseira, ambos apoiantes de Alegre, e ainda Celeste Correia...O PS, caso não saibam, tem actualmente 121 deputados na Assembleia da República que todos os dias convivem com Alegre que não é - recorde-se - um deputado ignoto, mas sim um histórico do PS…
É também por isto que muitos olham com nojo para os políticos…
Nota - A imagem é também do DN.
8 Comments:
Aleluia e ainda nem é domingo!Post novo!
Na verdade os jogos políticos são um nojo. E o respeito e verticalidade são valores em desuso nessa classe.
Boa sexta-feira!
Cara T
É injusta essa sua ideia de que eu sou um calaceiro compulsivo e que ainda por cima só posta no dia do Senhor, o Domingo, que devia ser dado ao descanso!
Aleluia, está certo, porque de acordo com a quadra!
Sobre o «post», os políticos são como todos nós. O que ali aconteceu é igual ao que acontece todos os dias nas empresas e nas organizações. Só que os políticos deviam ser os melhores de nós... Isso é que é o pior...
Caro P:)
Não lhe chamei calaceiro. Só disse: Aleluia, post novo:)
Talvez tenha razão quanto aos políticos. Se calhar os de sucesso e os que conhecemos, são o pior da classe.
Caro T vizinha
Acho que usamos uma bitola demasiado pesada para com os políticos e demasiado leve com as outras «classes»... E isso faz com que os melhores das outras «classes» não vão para a que devia ser a mais nobre de todas as actividades: a Política... Imagino quanta gente muitíssimo boa não rejeitou lugares por ter uma porcaria de uma fuga à sisa ou similar pecadilho no seu «cadastro» cívico... E assim vamos ficando com os outros...
Boa Páscoa
E não podem beber sangria em público! Risos.
Tenho um desgraçado dum amigo meu que anda nessas lides, completamente abstémio, e tem que ler que é alcoólico e que anda nas noites, risos.
O problema, meu caro Politikos, é que esse cidadão com vocação política que se furtou à sisa será, no momento em que se torne político, o primeiro a exigir aos restantes cidadãos um comportamento cívico exemplar, incluindo o pagamento pontual dos seus impostos. O que é natural, porque são esses impostos que passam a suportar-lhe o salário. Subscrevo, de resto, inteiramente, a crítica do seu «post». Impressiona-me a indiferença de muitos políticos ao valor da dignidade. «And last but not least» os meus votos de boa Páscoa. :-)
Cara Luísa
Não entro pelos «processos de intenção», nem por esse seu «clique» de Manara ou passe de mágica que transforma automaticamente quem chega à política num vigarista encartado...
E sobre os salários dos políticos, minha cara, devia ter algum decoro, quando qualquer administrador ou quadro intermédio de uma empresa multinacional ganha mais que um director-geral ou que um secretário de estado... E sobre isso não lhe vejo igual sanha persecutória...
Confesso-lhe que esse «estalinismo» na defesa da cartilha neo-liberal me causa tanta ou mais repulsa do que o original... Tenho a impressão de que a ainda a vou ver, se é que por omissão já não o fez, a defender o «feudalismo»... E olhe, já que estamos na Páscoa, que também se peca por «omissão» ;-)
Uma boa Páscoa também para si
Pensamentos, actos e omissões...Sempre prefiro pecar por agir.
Boa Páscoa Luísa e Politikos:)
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