Imposto democrático
«Não há almoços grátis». Sabemo-lo pelo menos desde que Friedman o afirmou. A democracia é um bem. Devemos, por isso, pagar por ela como pagamos por todos os outros bens. E devemos, enquanto comunidade, ser generosos com ela. Porque este é um bem mais do que valioso. É inestimável e não tem preço. Não há democracia sem partidos. Porque tem de existir um fermento agregador qualquer entre as pessoas. Seja ele ideológico ou se se quiser de visão do mundo e da vida. É muito difícil que grupos de cidadãos tout court organizados apenas por um mais ou menos vago querer agir na vida pública possam consolidar uma intervenção cívica com alguma coesão e com alguma capacidade de sustentação. Os partidos são assim corpos essenciais da democracia. E cabe-nos assegurar a subvenção destes corpos.
Ora, como se sabe, os partidos têm grandes despesas de funcionamento. E como se sabe também geram poucas receitas próprias. Podiam fazer mais por isso. Mas se calhar até não devem estar preocupados em gerar mais. Devem sim procurar fazer aquilo para que foram criados que é intervir na res publica. Esse é o seu negócio. E os seus clientes somos nós, cidadãos. É por isso que já os pagamos, indirectamente, através da lei de financiamento dos partidos políticos, que é, a meu ver, uma boa lei. Mas creio sinceramente que se deveria ir mais longe e pura e simplesmente proibir qualquer tipo de financiamento privado. E, mais ainda, deveríamos assumir directa e integralmente o seu custo através de um imposto de cidadania ou de um imposto democrático. Talvez esta pudesse ser uma conclusão da recente tomada de posição da SEDES cujo diagnóstico é bom mas que não aponta nenhuma receita. Pois não! É essa também a diferença entre um grupo de reflexão e um partido político…
Ora, como se sabe, os partidos têm grandes despesas de funcionamento. E como se sabe também geram poucas receitas próprias. Podiam fazer mais por isso. Mas se calhar até não devem estar preocupados em gerar mais. Devem sim procurar fazer aquilo para que foram criados que é intervir na res publica. Esse é o seu negócio. E os seus clientes somos nós, cidadãos. É por isso que já os pagamos, indirectamente, através da lei de financiamento dos partidos políticos, que é, a meu ver, uma boa lei. Mas creio sinceramente que se deveria ir mais longe e pura e simplesmente proibir qualquer tipo de financiamento privado. E, mais ainda, deveríamos assumir directa e integralmente o seu custo através de um imposto de cidadania ou de um imposto democrático. Talvez esta pudesse ser uma conclusão da recente tomada de posição da SEDES cujo diagnóstico é bom mas que não aponta nenhuma receita. Pois não! É essa também a diferença entre um grupo de reflexão e um partido político…
Etiquetas: Estado, Partidos, Políticos, Sociedade, Sociologia
48 Comments:
Meu caro Politikos, ainda não digeri o seu «post» - que não me soou muito bem na referência a novos impostos - pelo que depois o comentarei. Mas não queria deixar de lhe dizer que pensei imediatamente em si quando li umas passagens do documento da SEDES sobre a Justiça. Garante-me que não foi quem as escreveu? ;-)
Ai que somos duas a pensar o mesmo sobre o dito cujo caro P:)
Concordo com o diagnóstico da Sedes.Mas mais, duvido que algum partido (apesar de o ser) consiga modificar as suas práticas políticas.Bem que eu gostaria que isso acontecesse. Discordo em absoluto com impostos para a cidadania. Chega o que chega.
E o mal estar, esta incomodidade crescente, está instaurado.
Trabalho há 21 anos ao sabor dos ditames partidários e nunca vi a situação como está.
Ando apreensiva, pois ando.
Cara Luísa
Não se apoquente. Não espero ter um único comentário favorável de quem me lê. Aliás, se se fizesse um inquérito a esta minha ideia, arriscaria seriamente a ter uma única opinião favorável :-). Porém, a ideia e a lógica subjacente aqui ficam.
E sim, garanto-lhe não ter sido eu que escrevi o comunicado da SEDES. Pertenço a umas quantas associações, mas só participo mais activamente numa delas. Além disso, a SEDES agrupa gente de grande calibre político e social. Enquanto eu, cara Luísa, sou apenas um cidadão anónimo que tem um blogue.
Menina T
Também eu trabalho há, exactamente, 21 anos, porém, longe dos «ditames partidários». E já vi e vivi situações bem piores. A crise de hoje tem sobretudo a ver com um retrocesso material em relação à situação imediatamente anterior. Quando comecei, a coisa era bem pior. E, claro está, estou disponível para aceitar outras lógicas de organização da coisa pública que não as partidárias. Venham elas...
Bom fim-de-semana
(Meu) caro Politikos,
concordo consigo na parte em que afirma que a Democracia é um Bem (do mais valioso que podemos ter enquanto sociedade) e que não há Democracia sem partidos (pelo menos não vislumbro, por ora, outra forma de organização política, mas creio que mais cedo ou mais tarde lá chegaremos: faz parte da evolução natural das coisas).
Concordo igualmente que nos cabe, enquanto cidadãos, assegurar a sua subvenção e que se devia proibir qualquer tipo de financiamento privado.
No entanto, discordo da criação de (mais) um imposto, designadamente de cidadania ou democrático. Creio que já pagamos impostos demais (aqueles que pagamos, claro…): o que é preciso e começar a saber gerir bem os dinheiros públicos (com responsabilidade e sendo responsabilizado) e fiscalizar /responsabilizar quem não paga os seus impostos.
Agora, se me dá licença, não resisto a falar para além do teor do post (desta vez, porém, com ele relacionado :-D).
É que gostaria de lhe dizer que tenho muita dificuldade em conjugar esta sua postura com o à-vontade e convicção com que afirma que não vota (creio que nas legislativas) há uma série de anos.
Já falámos disto, ao de leve, posts atrás: continuo sem compreendê-lo. E continuo a achar que não é com votos em branco, nulos ou com omissão do dever (que não é só um direito) de votar que se vai alterar o estado de coisas que a tomada de posição da SEDES tão bem identifica…
Vamos falar sobre isto? (acho que ando menos preguiçosa das meninges: esta semana de repouso fez-me bem...)
:-)))
Não me apetece mandar-lhe um dos meus (nossos) cumprimentos respeitosos: tome lá um :-) (ligeiramente provocador...)
:-p
P. S.
Gostava ainda que me explicasse porque razão o (meu) caro Politikos tratou com tanta facilidade a cara T (que já aqui se identificou como cota) por "menina" e tem tanta dificuldade em tratar-me por aquilo que eu (só eu...), de facto, sou!?!?
Parece aqueles senhores que tratam as senhoras da sua faixa etária como "uma rapariga da minha idade"...
:-)))
Menino P:
A Atenas levantou aí um ponto muito interessante de discussão:a sua abstenção apesar da expressa crença nos partidos.
Vou confessar que só votei duas vezes na vida: nas primeiras autárquicas e no último referendo do aborto.
E já me vou sentar para assistir à polémica:)
Minha cara T,
perdoe-me colocá-la aqui no "ringue": se quiser, eu não me importo nada de a tratar por menina... :-)
Minha cara Atenas:
Trate-me por minha cara T, que assim está muito bem!
Ou por Teresa se quiser:)
Minha querida :-) Teresa,
assim farei!
E agora é melhor sentar-se mesmo; certamente teremos de esperar mais um pouquito: é que, creio, o (meu) caro Politikos (seu menino P) decerto vai analisar os meus pobres comentários vírgula por vírgula, ponto por ponto, e vem com a "artilharia" toda...
:-)
:-)
:-)
Não tinha lido esse seu comentário anterior, Atenas.
A menina nada tem a ver com a idade, como é bom de ver, mas com um postalito que escrevi no meu blog.
E rectifico: o nosso menino P:)
:-)
Nops, querida Teresa, "nosso menino" não.
Que o caro Politikos é um cavalheiro mais velho do que eu - há, no mínimo (eu acho que mais, mas não sou levada a sério) uma década que nos separa... :-p - e eu tenho muito respeito por quem é mais velho...
:-)))
Querida Atenas:
A mim cheira-me que o menino P é mais novo do que eu:) Mas a idade é irrelevante no meio desta converseta toda. Interessa sim é a nossa capacidade de nos divertirmos uns com os outros:)
Querida Teresa, disse bem.
E, apesar de também falar de coisas sérias, divirto-me muito nestas caixinhas :-)
Sobretudo a tentar "arreliar" o (meu) caro Politikos... que, verdade seja dita, tem sempre resposta à altura.
E eu não resisto a este nosso "braço de ferro" com gargalhadas pelo meio.
:-)
Minha cara Atenas
Gostei francamente do seu primeiro comentário. Sintetizando, concorda com as premissas mas não concorda com as consequências. Ora, minha cara, não é possível ter o melhor de dois mundos. Quem quer as rosas (o tal bem valioso que é a democracia que é necessário pagar), tem que também querer os espinhos (imposto democrático). Essa é que uma contradição insanável.
Também acho que já pagamos impostos. Tenho dificuldade em objectivar se pagamos de menos ou de mais. Talvez se pudesse retirar parte de alguns dos que pagamos para colocar neste. Enfim não aponto nenhuma solução técnica para isso, mas penso que era vantajosa essa filiação directa: imposto para pagar aquele bem. E criava-nos, a nós e aos partidos, mais exigência. Mas talvez conviesse também fazer esse debate: se o que pagamos é muito ou é pouco. Atento o facto de que o Estado está, como já em tempos disse por aqui, 24 sobre 24 horas connosco. Desde que nascemos (maternidades) até que morremos (cemitérios), passando pelo facto de abrirmos a torneira e lá estar a água, o interruptor e lá estar a luz, estarmos descansados em casa porque existe polícia. A casa não nos cair em cima porque alguém fiscalizou e licenciou, mesmo em caso de sismo, porque existe a T ;-) Enfim...
Outra reflexão a fazer é se os dinheiros públicos são mal ou bem geridos. Eu, do que conheço, e já trabalhei em quatro organismos públicos, não acho que sejam mal geridos. Pelo menos mais do que os privados. Já por aqui falámos sobre um conhecido paradigma da gestão em Portugal: o Millenium BCP... E desde empréstimos a filhos para negócios empresarialmente duvidosos, a amortizações desses empréstimos através de medalhas sem valor, ao perdão desses empréstimos, a salários e indemnizações faraónicas, a «off shores» para financiar a compra de acções próprias, a esconder informação dos accionistas e da regulação, a assembleias gerais que custaram fortunas em logística, a prejuízos de negócios imobiliários falhados e outras coisas mais... Há de tudo... Escolha! Não encontro igual no sector público... E isto soube-se devido às conhecidas dissenções internas, de outro modo continuaríamos a achar que aquela era a instituição melhor gerida do país...
Sobre a fiscalização/responsabilização de quem não paga: o cenário hoje está bem melhor, muito melhor... Há ainda bastante a fazer, mas penso que nunca estivemos tão bem... Começa a haver inclusive situações de abuso de cobrança por parte do fisco...
Deixo para o fim, a questão da tal contradição de que fala. Defendo um imposto de cidadania e não voto a maioria das vezes. É verdade. Não há contradição nenhuma, minha cara. O modelo que defendo é abstracto e o voto é concreto. Voto naqueles e não noutros. Eu acredito no sistema, mas revejo-me pouco na qualidade de muitos dos seus agentes. Daí que não vote a maioria das vezes. Isto também não significa que ache que os políticos são piores do que os agentes de outras profissões. Não são! Não são nem piores, nem melhores! E é aqui que bate o ponto. É que, pela responsabilidade e pela nobreza da função, deveriam, têm, de ser «os melhores» de nós. Deixo de lado as razões porque não o são. Eu tenho uma ideia mas já é lateral em relação ao seu comentário. Deixo de lado ainda a evolução do meu sentido de voto ao longo dos tempos. Espero ter sido claro! É claro que esta lógica, boa ou má não interessa, não é a p&b. A Bíblia (e em concreto certas passagens de S. Mateus), li-a na infância, westerns vi-os na adolescência e o maniqueísmo estudei-o no final do secundário...
Por último, o «fait-divers» da idade, não me repugna nada tratar a nossa T por «menina» porque a nossa T apenas disse, a propósito de um diálogo com um motorista de autocarro, que gostou de ser tratada por «menina». I. é, a T assume a idade que tem mas sentiu-se bem em ser tratada como se fosse mais nova. Se virar o espelho ao contrário, terá a resposta em relação ao seu caso... Se Vexa assumir a sua qualidade de trintona pré-quarentona, como eu admito que seja, tratá-la-ei sempre, se quiser, por Menina... ;-) É que se assim for não há uma década ou mais de uma década a separar-nos mas apenas um par de anos :-p
Tenha um resto de bom domingo
Cara T
É como diz, sou um par de anos mais novo do que Vexa. Apenas e só um «par de anos». Presumo que número semelhante ao que me separa da nossa Atenas ;-)
Sobre a tal contradição de que fala (defende o imposto e não vota), tem a explicação em cima.
Excelente domingo, Menina T
(Meu) caro Politikos,
começando pelo fim: ou Vexa não sabe fazer contas, ou está mesmo enganado com a minha idade…
Se Vexa tem um par de anos menos que a querida T, tem, de certeza absoluta, muito mais do que um simples par de anos do que eu :-p
Mas, na verdade, isto interessa pouco: olhe, trate-me como bem entender, que eu farei o mesmo :-p
Quanto ao que interessa:
1.º concordei com as premissas e também com as consequências, caríssimo: não concordei foi com a "sua" consequência; ou seja, aceito que se tenha de "pagar" a Democracia, mas não necessariamente com mais um imposto (ainda que denominado "imposto democrático"...). Já aceito sem reservas a ideia de "filiação directa: imposto para pagar aquele bem" e concordo que criava a todos mais exigência.
2.º Não disse que os dinheiros privados eram bem geridos e os públicos mal geridos. Nem disse que os públicos estavam piores geridos do que no passado. Disse que os públicos têm que ser melhor geridos e tem que se responsabilizar ainda mais quem os gere. O facto de se poder estar melhor não invalida que haja ainda muito a fazer… Não vislumbro, pois, discordância entre nós, neste ponto.
3.º Não há contradição na sua posição no que respeita a votar ou não?!?!
Então Vexa luta por "modelos abstractos"?, e não se preocupa com as consequências práticas?
Vexa acredita "no sistema", mas revê-se "pouco na qualidade de muitos dos seus agentes"?! (atenção, não discuto se os políticos são piores ou melhores do que os outros profissionais; acho, aliás, que não são melhores nem piores, embora entenda que devessem ser melhores, os melhores)
Então mas a qualidade deles não depende de cada um de nós, caro Politikos?!
Hum..., assim quem não está a ser consequente é Vexa; e a sua posição é que é uma contradição insanável...
Um resto de bom domingo para si também, se não "falarmos" antes...
:-)
Cara Atenas
Tirando a questão velha e relha da idade, não vislumbro neste último comentário qualquer divergência essencial entre nós. Apenas talvez na questão das consequências. Na verdade, acabamos por ser todos co-responsáveis no estado da coisa pública, sobretudo quando dizemos mal dos políticos ou os acusamos de corrupção. Quando se sabe que a porcaria de um remanescente de siza, resultado de uma permuta, menos bem explicado num ignoto monte alentejano, pode deitar um ministro abaixo... Está a ver, não está!? Todos temos um qualquer pecadilho fiscal ou outro?! Resta ainda saber se tem mais efeito votar no mal menor como creio que Vexa faz ou votar em branco ou abster-me como eu faço! Creio convictamente, e por isso o faço, que a abstenção cria bastante mais mossa e obriga à reflexão. No limite, se todos votássemos em branco, isso obrigaria os políticos a perguntarem-se porque é que esta gente vota em branco? Aliás, eu acho que parte do problema tem a ver com o vil metal. E falando do PS, - o mesmo exemplo é válido para o PSD – quando dá mais dinheiro comentar à segunda-feira a semana política e ser consultor de empresas do que primeiro-ministro, está tudo dito... Abre as portas aos outros... Mas se se dissesse que se devia aumentar os rendimentos dos titulares de cargos políticos, «aqui d’el-rei»… É também por isso que todos somos co-responsáveis, cara Atenas...
Não queremos pagar impostos, nem queremos remunerar bem quem nos governa... «Et pour cause...»
Caro Politikos,
a divergência essencial entre nós, que tentei aprofundar desde o primeiro comentário, está "apenas" na questão de votar, votar branco, nulo ou não votar.
Não me viu nem vê a desresponsabilizar-me de nada. Nunca me viu a dizer mal dos políticos e muito menos a acusar seja quem for de corrupto.
E pode parecer preciosismo (mas não é): também nunca me viu dizer que voto no mal menor; sempre votei com convicção e apenas nas últimas legislativas optei por votar "no mal menor".
Respeito a sua convicção de que a "abstenção cria bastante mais mossa e obriga à reflexão"; discordo dela mas respeito-a.
O que não entendo é como conjuga isto com o teor do seu post, que eu, aliás, como já explicitei, subscrevo em grande parte.
Sempre achei, e continuo a achar, que as "coisas" só se mudam por dentro, intervindo.
Perdoe-me a comparação, mas quando Vexa diz "se todos votássemos em branco, isso obrigaria os políticos a perguntarem-se porque é que esta gente vota em branco?" o que me ocorre é que Vexa defende o "abandono do barco" para "obrigar" quem o dirige a perguntar-se: "mas porque raio os marinheiros saltaram todos borda fora?!"
Não me faz sentido nenhum.
O que me faz sentido é a intervenção, quando não concordamos com o rumo das coisas.
A palavra é intervir, não abster-se.
:-)
Caros Menino P e Atenas:)
Estou um bocado perdida com o par de anos a mais ou a menos.
A Atenas terá uns 30.
O P uns 42 .
E eu sou de 1959, para já, tenho 48.
Os políticos esses, podem ter a idade que quiserem.
Já me esquecia: não trabalho na área de fiscalização de construção:)
Cara Atenas
A diferença está em que Vexa não quer pagar e eu não me importo de pagar e em que Vexa vota, e nas últimas no «mal menor», como confessou, e eu não, e muito menos no mal menor. Não acho que votar por si só traga mudanças, pelo contrário acho que ajuda a perpetuar o «status quo». O voto é um instrumento quantitativo, não é qualitativo. Podia-se e devia-se apurar aquele instrumento. E não há razão nenhuma para não o fazer. Tecnologicamente, há ferramentas para isso. E tem razão no intervir, mas não no intervir votando. Isso é curto. Assumo também a minha quota-parte de responsabilidade. Acho que quem deseja mais, se devia chegar à frente. Espero que também esteja disponível para isso?! E sim, já a vi dizer mal dos políticos.
Cara T
Sobre a minha idade. É por aí, é por aí...
;-)
Sobre a idade da Atenas, não é por aí, não é por aí… ;-) Upa, upa...
:-)
Não trabalha na área da fiscalização de construção, mas o seu trabalho influencia-a. E tenho a certeza de que contribui para que, se aquilo acontecer, eu tenha tempo para me dirigir à sacada mais próxima...
;-)
Caro Politikos,
continua a ler-me mal: nunca disse que não quero pagar. Disse que não quero pagar mais (sublinho o mais...), mas que aceito que se estipule que uma parte do que pago seja para a "democracia".
Quanto ao votar e não votar, creio que não há mais nada a dizer. Mas continuo sem o perceber.
Quanto a dizer "mal dos políticos".
Faça-me o favor, desta vez, de dizer onde é que disse mal "dos políticos". Se eu o disse, farei aqui a "mea culpa" porque não tenho por hábito nem gosto de generalizar, mas aceito que possa ter "pecado".
Mas diga-me, para não ser como da outra vez que também disse que eu disse determinada coisa e depois não disse onde, nem quando...
Querida T,
30 anos? sem nunca me ter visto?
Muito obrigada :-)))
Caro Politikos,
Diga-me, do que resulta dos meus comentários (é só daí que Vexa se orienta, ou não é?) que é upa, upa...
P. S.
Há pouco esqueci-me de me referir a uma parte do seu comentário; este:
«Acho que quem deseja mais, se devia chegar à frente. Espero que também esteja disponível para isso?!»
Quem, ao longo do post e dos comentários demonstrou que deseja mais (ainda bem, digo eu) foi Vexa. Vexa chega-se à frente? Tem disponibilidade para isso? Pelo "também" da pergunta que me dirige, presumo que sim.
Como? Não será votando em branco, nulo ou abstendo-se, pois não?
Ah!, a intervenção de que eu falava não é só no votando, claro. Mas também é no votando.
:-)
Menino P:Nunca vá para a sacada!!!
Querida Atenas, está bem, 40!
Upou o suficiente?
Querida T,
de 30 para 40?!?!
Credo!, onde foi buscar 10 anos no espaço de pouco mais de uma hora?!
:-)
Querida Atenas:
Os dois upa upa do P!
Mas faço por 35:)
Querida T,
arrematado (mas ficam uns trocos por acertar...) :-p
Não obstante, devo dizer-lhe que "estagnei" nos 17. É a mais pura verdade. Não consegui crescer mais a partir desta idade...
E não duvide que, ao lado das cãs do caro Politikos (para não mencionar outra sintomatologia que tem sido referido nos posts infra...) eu sou uma lindérrima chavala...
:-)))
Ele será desprovido de cabelo,pergunto eu, agora que o rapaz está ausente:)
:-) :-) :-)
Querida T,
que eu me tenha apercebido nesta caixinha de comentários, o caro Politikos não sofre de falta de cabelo: mas tem cãs (ele próprio o referiu).
E outros "problemas" derivados da idade...
(muitos risos...)
:-)))
Cara Atenas
Isso é um sofisma. Vexa disse claramente no seu primeiro comentário que não queria pagar mais. Retirar uma parte ao que já paga é algo que vem na sequência de um comentário meu. É sofístico, v. pegar nisso como argumento. É apenas uma pequena habilidade... Na verdade, v. não quer pagar. Eu estou disposto a pagar... a pagar mais...
Votar ou não votar: se não percebe diga o que é que não percebe, não se limite a afirmar que não percebe. Tenho sempre uma imensa paciência neste blogue – e não só – a explicar os meus pontos de vista...
Quanto ao «dizer mal dos políticos», é em sentido lato. É uma atitude de crítica, de desvalorização, de menosprezo, de desprezo até... Infelizmente, o Blogger ainda não permite a pesquisa nas caixas de comentários. Senão provava-lho muito facilmente. Aliás, do seu primeiro comentário aqui neste poste, resulta isso mesmo. Por exemplo, a afirmação de que os dinheiros públicos são mal geridos... Penso que admitirá que pelo menos resulta daí uma crítica implícita... Eu até acho que está um mundo por detrás dessa afirmação...
Não se arme em pura, a propósito de «generalizações». V. fá-las como toda a gente. Pode fazê-las de forma mais explícita ou mais implícita, mas fá-las... O comentário a propósito dos «dinheiros públicos» é, aliás, exemplo claro disso... Está lá tudo. Claro, só não diz: «os políticos gerem mal os dinheiros públicos»... E não lhe pedi que o provasse ;-)
Sobre a sua idade, o que afirmei resulta estritamente dos seus comentários. Por exemplo, neste mesmo poste, o uso da palavra «arreliar». Ninguém abaixo dos 35 usa essa palavra, Atenas. Uma «chavala» diria chatear, vá lá, num registo escrito, aborrecer, mas nunca «arreliar»... O que se escreve diz muito sobre nós...
Sobre o chegar-me à frente, não, não chego! Mas também não arreio nos políticos forte e feio, nem vou em bota-baixismos... nem em «generalizações»... E também aí usa de algum sofisma, Vexa também deseja mais, todos nós, aliás, senão não estaríamos aqui a comentar... E o sofisma máximo é devolver-me a pergunta sem sequer a responder...
Cara T
Sempre pensei que em caso de sismo devíamos ir para debaixo de uma ombreira de porta. Agora Vexa diz-me que não?! O que devo fazer, então?! Correr para a sua casa?! Até podia, atendendo a que moramos perto!
;-)
P.S. - E não, não há qualquer falta de cabelo. Há é cãs que, para mal dos meus pecados, nos dois últimos anos se estenderam até à barba.
:-(
Caro Politikos,
- não há "habilidades" minhas; o que disse, e mantenho, está ali em cima: basta ler. Eu não quero pagar mais; Vexa quer. É a diferença;
- não me limitei a dizer que não percebo: desenvolvi argumentação e em boa parte dela Vexa passou ao lado. Se quiser voltamos lá: eu sou tão paciente quanto Vexa...;
- quanto ao «dizer mal dos políticos»: em sentido lato?! Bom, sabe que mais, nem lhe respondo ao resto, depois da forma "habilidosa" como se defendeu com o blogger... :-)
- e acresce que criticar não é dizer mal, meu caro... mal de nós se perdermos o sentido crítico, não lhe parece?;
- sobre a minha idade não há mais nada a dizer, caro Politikos; já disse tudo.
- sobre o não chegar-se à frente: está no seu direito, claro.
Ah!, faça-me um favor: não insista na história do "arrear forte e feio", "bota-baixismos", "sofismas" etc. Depois deste seu último comentário, só posso achar que Vexa está confudido, caro Politikos...
Cumprimentos respeitosos e boa semana para si, e para todos.
:-)
Ó minha cara Atenas
1. Eu também não disse que quero; disse que estou disposto ;-)
2. «Quanto ao votar e não votar, creio que não há mais nada a dizer. Mas continuo sem o perceber.» - onde está o desenvolvimento?!
3. Não é habilidade, é logística; não me peça para provar algo percorrendo dezenas e dezenas de postes;
4. Vejo que reconhece que critica; o problema, claro está, não é a crítica, que é boa, é a crítica negativa e generalista, é o tom, é a atitude!;
5. Idade, disse tudo?! Ficamos então nos 17 ou nos 40?! ;-);
6. Claro que estou! E Vexa continua sem responder!;
7. «Arrear forte e feio» não se referia a si – faço-lhe essa Justiça - mas a uma atitude geral; mas se ler esse período a partir das reticências, na parte das «generalizações», já é consigo ;-);
8. «Confundido»: Vexa esqueceu-se de uma letrita nessa palavra... espero que não seja um sintoma de «confusão» e de deterioração das meninges... ;-)
Cumprimentos também para Vexa e uma boa semana de árduo trabalho
Homens grisalhos não passam enxovalhos:)
Quero eu dizer que ficam sempre bem.
Arreliar é palavra dos quarenta! Ena!
Sacadas disse o menino, não falou em vão de porta:)
Ui eu li essa falta de n! Há gralhas lixadas. Uma vez detectei uma na expressão "espaços públicos" num cartaz pronto para impressão. Esqueceram-se do "l". Teríamos mais clientela com a gralha, mas tive que emendar.
Caro Politikos,
(não é desta que me vou; já se sabe que não resisto: não é ao seu charme, claro, é a responder-lhe...) :-p
1.º esclarecida e perdoe-me a ligeireza da minha expressão...;
2.º o "desenvolvimento" estava para trás... tem que ler o que está antes, as interpelações anteriores...;-)
3.º ah!, esclarecida;
4.º o tom e a atitude? :-! (Vexa é extrtaordinário: vê tom e atitude onde eu pp não vejo. Caramba!!!);
5.º Sim, disse. Não fico nos 40 mas abaixo. E sinto-me com 17. E porque raio está Vexa tão interessado na idade? Continua com a preocupação de ser acusado de asséduo a menor?! :-p
6.º Ora bem, já respondi. Vexa não é tão bom na interpretação do que eu escrevo? :-p
7.º Gracias pela generosidade;
8.º «Confundido»: meu caro, jogo baixo?! Vexa está pouco habituado a discutir de igual para igual com "chavalas" altas, morenas, de olhos verdes e inteligentes q. b., está visto...
:-)))
Beijos.
Querida Teresa,
foi gralha mesmo :-)
Seria incapaz de "lançar" uma dessas ao meu querido Politikos.
Mas que ele, de vez em quando, fica todo "confundido" quando fala comigo, lá isso...
:-)))
Boa semana tb para si :-)
* assédio
:-p
(é o cansaço, já se vê... por favor, considere desde já corrigidos outros eventuais lapsos e mesmo erros de ortografia, meu caro Politikos)
:-)
Ó minhas caras amigas
Apontei a pequena falta do «n» no «confundido» apenas para a relacionar com a «confusão»... É que não podia mesmo deixar passar essa em claro!
Não pensei em absolutamente mais nada!
Tsss, tsss, tsss...
Essas vossas mentes...
P.S. - E não é que depois a Atenas se foi enganar logo no «assédio»...
Ó Atenas, e eu que achei que o seu problema era de mera «confusão», agora dou comigo a pensar que se calhar pode ser problema para o Dr. Freud...
;-)
Com o Dr Freud é o outro, credo. A Atenas não precisa:)
Caro Politikos,
Vexa está mesmo confundido...
com o Dr. Freud?! Ó homem, esse é doutro século: quando muito será rapaz para... a sua idade?!
:-p
(P. S. ah!, e não preciso de nenhum colega dele: o que eu precisava já tive - uma boa noite de sono e um bom dia com muitos beijos...)
:-)
Eu, com dois «actos falhados» num espaço de dois comentários, começava a preocupar-me! É que dá uma média de um acto falhado por comentário. É obra!
;-)
P.S. - Já averiguou tb as causas desse seu cansaço a desoras?! Será da idade...
;-)
Ó meu mui ilustre e probo Politikos,
só no Domingo foram 12 (doze) comentários, donde a estatística... pois :-D
(já viu bem como eu o ajudo a ginasticar os neurónios?!; dizem que isso é essencial a partir de uma certa idade...)
:-)))
O cansaço sei bem do que é (e Vexa também deve calcular; ou presumir, tão bom é a interpretar-me em pequenos nadas...).
Boa noite.
Cumprimentos respeitosos :-p
Cara Atenas
Referia-me aos dois últimos comentários; a média foi retirada daí. Isso está lá bem expresso.
Sobre as causas do seu cansaço, não calculo, nem presumo, apesar da boa conta em que Vexa me tem na interpretação dos seus «pequenos nadas»...
Mas, claro, se quiser dar uma ajuda ao «ancião», força; é sempre uma obra de caridade ajudar os «velhinhos»...
Boa noite para si, caso já esteja deitada. Bons sonhos, olhe que o que o Dr. Freud também é bom a interpretar os «pequenos nadas» dos sonhos alheios...
:-P
Meu caríssimo Politikos,
não me fale de novo no Dr. Freud que começo a ficar muito preocupada com as suas confusões...
(shiu, baixinho: hello!, o homem já morreu...) :-p
Ah!, a propósito: quer que lhe mande agora o cv para me propôr a acompanhá-lo na velhice ou esperamos mais um pouco para ver se a "coisa" melhora?!
:-)))
(vou jantar, perdida de riso...)
:-)
Cara Atenas
Creio não estar ainda em fase de precisar desse apoio! E quando estiver vou preferir modelos mais novos! Que NESSA ALTURA sejam mais novos!
Mas atentos os seus actuais 17 se quiser tentar uma criogenização, quem sabe na altura não se poderá candidatar...
;-)
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