A risível providência cautelar… - a justiça
As tentativas goradas para entregar a providência cautelar interposta pelo tal administrador da PT, Rui Pedro Soares, são um sintoma claro da desadequação dos instrumentos da Justiça. Quando já todo o País sabia da existência da providência cautelar, inclusive os visados, o que se viu foi a figura patética de um oficial de Justiça a ir e vir durante horas tentando notificar pessoalmente os administradores do Sol, acabando por deixá-la a um segurança privado. Ora, os administradores do Sol têm telefone, têm telemóvel, têm um endereço postal, têm e-mail e têm seguramente alguém que os substitui no edifício ou não?! Aliás, já mandar alguém para entregar um aviso/notificação a outrem é hoje um inominável anacronismo. A Justiça, porém, ainda funciona agarrada ao garantismo do papel, da assinatura, da entrega em mão. E, pior ainda, não previu sequer a resposta da Administração do jornal: a separação de poderes no jornal não lhes permite a ingerência na linha editorial. Risível.
Etiquetas: Jornalismo, Justiça, Políticos
2 Comments:
Tem razão, Politikos. A pena que eu tive do pobre homem, obrigado a aguentar, durante não sei quantas horas, toda aquela perseguição jornalística e todo aquele ridículo. :-S
É a justiça no seu «melhor», Luísa... E andamos nós todos a pagar uma tarde de trabalho ao homem para fazer aquele acto inútil ou que se fazia em poucos minutos por outro meio... Quando, a propósito do Estado e das empresas, falamos de «gordura» nos processos, isso são pequenos pneus no abdómen se comparados com a obesidade mórbida da justiça...
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