31 de julho de 2009

Crónica hospitalar e de costumes IV

A saga do estúpido acidente doméstico no qual parti um braço teve vários micro-episódios. No final da primeira consulta na urgência, e estando naturalmente impossibilitado para trabalhar, pedi o competente atestado ao esquálido que me atendeu. Pensando que a coisa estava em Simplex, já estava a ver sair da impressora o papel preenchido, prontinho para ser assinado. Puro engano! Parece que o programa informático do Hospital de S. José tem essa funcionalidade prevista há dois anos… mas ainda não foi implementada. O esquálido diligentemente mostrou-me mesmo o botão informático da dita. Lá tive, pois, no dia seguinte, cheio de dores e sem ter pregado olho, de me arrastar até ao médico de família, que aproveitei para conhecer, pedir por amor de Deus ao dito que me atendesse e me desse o tal papel.
A situação, como se vê, é cretina e caricata, não se percebendo sequer o porquê de não estar resolvida. Será que o truculento Correia de Campos ou Ana Jorge, com aquele arzinho entre o snobe e o negligé, tiveram/têm conhecimento disto?!
To be continued

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2 Comments:

Blogger fugidia said...

Não me admirada nada este relato, caro Politikos. Nem todos os serviços públicos estão devidamente informatizados...

Tenho uma crónica para a troca :-)
O ano passado faltei ao serviço por uma semana e como a minha médica particular não pode passar atestados médicos, lá tive de ir ao Centro de Saúde (em cima do prazo, porque como nunca dei faltas por doença - vou mesmo trabalhar apesar da febre e das constipações - tão pouco sabia os procedimentos em vigor).
Depois de uma hora à espera não estive um minuto no gabinete médico. Quando disse para o que ia a médica começou logo a passar o atestado. Espantada perguntei-lhe se não me observava... olhou-me de cima a baixo e disse:
- Para quê? Acredito na minha colega.
O que vamos lá então fazer, não me dizem?
Ah e tal, atestados falsos... pois, pois. Devem ter diminuído muitíssimo.

sexta-feira, julho 31, 2009 10:57:00 da tarde  
Blogger Politikos said...

Cara Fugidia. Trata-se apenas de uma funcionalidade que não está instalada, devido ao laxismo ou o que for.
Quanto à sua crónica, vejo-a, como sempre, preocupada com a legalidade: deixe lá isso... Há mais mundo para além da norma...
;-)
E, neste Outono, não deve ir trabalhar com febre, não vá - longe vá o agouro - contrair o H5N1 e contaminar toda a gente, embora, se for vestida com aquele manto diáfano que apresenta na foto, nem precise de máscara e já esteja naturalmente protegida...
;-)
P.S. - Vale a pena referir, até para ver se tenho melhor avaliação de desempenho, que só faltei dois dias e fui trabalhar em muito más condições, só por amor à causa pública, no que, estou certo, serei muito reconhecido e publicamente louvado...

sábado, agosto 01, 2009 7:49:00 da manhã  

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