18 de dezembro de 2010

EUA = WikiState?

Sou por norma favorável a tudo a que seja desocultação do conhecimento da coisa pública. Tendo por isso a ser favorável à actividade da WikiLeaks que, pelo que tem vindo a público, não divulgou nada que justifique tudo o que se tem dito e feito. E até tem agido com algum sentido de responsabilidade, não divulgando acriticamente tudo o que tem, mas sujeitando o que divulga a critérios editorais. A prova disso é o facto de os principais jornais do mundo lhe terem pegado. O pior que tem vindo a lume é uma espécie de Hola dos meios político-diplomáticos e pouco mais!
Sou um admirador dos Estados Unidos da América (EUA), entre outras coisas, por ser um país onde a democracia e as instituições efectivamente funcionam. Fico por isso chocado com a perseguição torpe que tem sido movida pelos EUA ao responsável da WikiLeaks, Julian Assange. E penso que isso faz pior à imagem dos EUA do que o teor dos telegramas diplomáticos divulgados pela WikiLeaks.
Entretanto, neste caso, os media portugueses, que num dos telegramas até foram apelidados de brandos, não parecem sequer fazer o trabalho de casa. E tudo o que têm divulgado em relação a Portugal é em segunda mão... a partir do El País...
Pois!

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12 de dezembro de 2010

No meu copo 276 - Casa Silva Los Lingues Gran Reserva, Cabernet Sauvignon 2005; Quinta de Vale de Fornos Grande Escolha, Cabernet Sauvignon 2006

E como não há uma sem duas, o homem bisou na veia... Tss, tss...

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Na Wine O’Clock 8 - Vinhos do Esporão

Aí temos, mais uma vez, a veio enófila do Politikos a dar o ar da sua (des)graça...

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5 de dezembro de 2010

A Justiça em 1888

Há muito o hábito, ultimamente, de pegar em frases de escritores e políticos de há um século ou mais, a propósito da política, e transcrevê-las, com o propósito de mostrar que pouco mudou. Não me revejo muito nessa prática. Mas deixemos isso! Quem o faz, geralmente deixa de fora outras áreas da esfera pública onde é possível constatar o mesmo.
Ao ler um livrinho do Conde de Ficalho, um dos vultos menos conhecidos da Geração de 70, deparei com esta interessante síntese sobre a justiça que aqui deixo:
«Sentia pesar sobre si uma coisa inexplicável e vaga, como a fatalidade antiga. Julgava-se condenada, perdida - metida em justiça. Esta palavra "justiça", tão desviada do seu sentido primitivo, aterrava-a, tomava para ela a significação de uma grande máquina, impessoal e dura, contra a qual é impossível lutar; de uma engrenagem, que pega nos pobres e nos pequenos, triturando-os, laminando-os, deixando-os sem fato e sem pele.»
Isto foi escrito em 1888...

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