Passa ao outro e não ao mesmo...
Num dia destes, fui à piscina já encostado aos limites do horário. Fiz os meus 45 minutos da praxe, tomei banho e saí cerca de 15 minutos para lá da hora. Note-se que, da hora para a frequência da piscina, não da hora para sair das instalações. Pois há sempre um hiato entre a saída da piscina e a saída das instalações. E que tem a ver com a permanência no balneário para tomar banho, vestir, secar cabelo, arrumar as coisas, etc. Um pouco à semelhança dos supermercados. Fecham no horário estabelecido. Não deixam entrar mais ninguém, mas os que estão acabam as suas compras, pagam e vêm-se embora.
À hora da saída, a recepcionista já não estava. E eu precisava de recuperar o meu cartão, trocando-o pelo cartão do cacifo do balneário. Questionei o segurança que me disse: «eu aí [no balcão da recepcionista] não entro». Questionei uma segunda vez e levei com idêntica resposta. Sem mais, entrei pelo balcão e dirigi-me, sob o olhar do segurança, que não fez qualquer esforço para o impedir, ao local onde estavam os cartões, recuperei o meu e saí. Pelo meio, soltei uns comentários sobre a excelência do serviço mas o homem nem tugiu, nem mugiu. Acho que nem sequer percebeu o alcance dos mesmos. Para fazer o que ele (não) fez, um cão serviria perfeitamente e saía seguramente bem mais barato à empresa de segurança…
Ora este tipo de comportamento, que nem sequer vou comentar ou dissecar, por não valer a pena, não se regista hoje nem nos piores serviços públicos que conheço…
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