Valências camilianas
E como estamos numa de Camilo, deparámos nas páginas do Courrier Internacional (CI, n.º 70) com um anúncio de página inteira, publicitando o Centro de Estudos Camilianos, em S. Miguel de Seide. Graficamente bem concebido, o anúncio da Câmara Municipal de Famalicão conta com duas frases de apresentação, uma da ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, e a outra do presidente da autarquia, Armindo Costa, e logo por baixo apregoam-se as valências da Casa de Camilo, porém escritas «valéncias»... Ora isto não teria grande importância: um acento agudo em vez de um circunflexo, no meio das asneiras que se vêem escritas por toda a parte na imprensa, não é coisa de palmo... O caso é que aquilo vem logo por baixo da tal frase do autarca em que se diz:
«Para além de espaço de cultura, de defesa e estudo da língua portuguesa, a Casa de Camilo, com a obra projectada por Siza Vieira, assume-se também como um pólo turístico que projecta o Município de Famalicão em Portugal e no Mundo».
Valha a verdade, porém, que num segundo anúncio, publicado no mesmo CI (n.º 72) duas semanas depois, o erro já aparece corrigido. Decerto por voz camilianamente atenta...
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